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Sem eventos esportivos, arenas dos Jogos agora priorizam o turismo
DA REPORTAGEM LOCAL
A China embasbacou o mundo com instalações suntuosas,
como o Ninho de Pássaro e o
Cubo d'Água. E, durante o último ano, foi principalmente a
beleza dessas arenas que as
manteve repleta de visitantes.
Os eventos esportivos não foram prioridade em Pequim.
"Sim, o Ninho de Pássaro virou elefante branco e não se sabe como algumas instalações
farão dinheiro. Mas Pequim
não está preocupada com isso,
já que lucrar não era prioridade. Agora, as empresas privadas
talvez sejam a melhor alternativa para movimentar essas
instalações", disse Guoqi Xu, da
Universidade de Harvard.
O Ninho e o Cubo d'Água se
tornaram atrações turísticas.
Milhares de visitantes já pagaram para conhecer as instalações, e o palco das provas de natação pode se transformar em
um parque aquático.
Ligar as instalações ao turismo tem se mostrado mais lucrativo. Uma "praia" montada
ao lado da arena de vôlei de
praia já rendeu cerca de US$
1,08 milhão aos proprietários.
Eventos culturais também têm
atraído mais interesse do que
os esportivos. Hoje, às 9h (de
Brasília), o esporte voltará ao
Ninho na celebração de um ano
dos Jogos, com Inter x Lazio.
"Ficamos surpresos com a
procura dos visitantes, então
mudamos nosso foco para o turismo. O custo de manutenção
do estádio é de US$ 10,25 milhões e ganhamos entre US$ 11
milhões e US$ 13 milhões no
ano, o que cobre os custos",
afirmou Zhang Hengli, um dos
gerentes do Ninho de Pássaro.
O Cubo d'Água tem entradas
a cerca de US$ 8. O aluguel das
instalações para a gravação de
comerciais também rende dinheiro aos administradores.
Neste ano, no entanto, o esporte deve aparecer mais nas
arenas. Em novembro, pilotos
como Michael Schumacher e
Jenson Button devem estar no
Ninho. Em outubro, o Aberto
de tênis da China será em uma
instalação olímpica.
(MB E ML)
Com agências internacionais
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