DO ENVIADO A TERESÓPOLIS

Apesar de enfrentar o pior time das eliminatórias, o técnico interino da seleção brasileira, Candinho, preferiu manter o discurso da era Luxemburgo.
Ele disse que a Venezuela, que perdeu sete das oito partidas que fez nas eliminatórias, é um adversário que preocupa.
""Eles vão jogar na casa deles. Com certeza, não será nada fácil", disse o treinador interino.
""Os torcedores brasileiros terão que ter calma. Fora de casa, não tem mais adversário fácil. Nós dificilmente conseguiremos goleá-los", acrescentou Candinho.
Até hoje, em oito jogos de eliminatórias entre as equipes, o Brasil acumula oito vitórias.
O excesso de respeito contra a fraca venezuela expõe novamente o criticado discurso da era Luxemburgo.
O ex-treinador da seleção sempre justificava as péssimas atuações do Brasil sob o seu comando ao fato de o futebol do país não ""desequilibrar mais no continente sul-americano".
Nas duas derrotas da seleção nas eliminatórias, Luxemburgo não assumiu os seus erros de convocação e de escalação e atribuiu o fracasso a uma suposta nova ordem do futebol da região.
Sob o comando de Luxemburgo, a seleção brasileira perdeu, pela primeira vez na história das eliminatórias da América do Sul, para o Paraguai e para o Chile.
Em julho, a equipe foi derrotada pelos paraguaios, por 2 a 1, em Assunção. Em agosto, a seleção perdeu para o Chile, por 3 a 0, em Santiago. (SR)


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