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COB ignora problemas ambientais
DA REPORTAGEM LOCAL
O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) vai na contramão das preocupações
de suas equivalentes em
países como EUA, Inglaterra e Austrália e diz que
não há preocupação especial com riscos aos atletas
nacionais por causa da poluição da capital chinesa.
"Até agora o COB não
recebeu qualquer orientação ou recomendação nesse sentido, seja da comissão médica do COI [Comitê Olímpico Internacional] ou do comitê organizador dos Jogos", afirma
João Grangeiro Neto, chefe-médico do COB.
Granjeiro diz que todos
os atletas que forem competir em Pequim irão passar por exames médicos.
"Serão os mesmos que
vêm sendo realizados desde 2003: exames clínicos e
físicos, cardiológicos, avaliações cardiopulmonares,
ecocardiograma, ultra-sonografia de abdômen e
raio-X do tórax", conta.
Segundo o médico, ao
contrário dos EUA, que dizem que cerca de 27% de
seus atletas olímpicos sofrem de problemas respiratórios, no Brasil não há
número significativo de
competidores com doenças como asma e bronquite. "Não há alta incidência
desse tipo de doença."
Se os EUA pretendem
fazer aclimatação no ambiente mais "limpo" da
Coréia do Sul e viajar às
vésperas dos Jogos, o Brasil ainda não decidiu qual
será a estratégia a ser seguida. "Isso está sendo
analisado com cada confederação", comenta o médico do COB.
(ALF E MB)
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