São Paulo, segunda-feira, 08 de outubro de 2007

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COB ignora problemas ambientais

DA REPORTAGEM LOCAL

O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) vai na contramão das preocupações de suas equivalentes em países como EUA, Inglaterra e Austrália e diz que não há preocupação especial com riscos aos atletas nacionais por causa da poluição da capital chinesa.
"Até agora o COB não recebeu qualquer orientação ou recomendação nesse sentido, seja da comissão médica do COI [Comitê Olímpico Internacional] ou do comitê organizador dos Jogos", afirma João Grangeiro Neto, chefe-médico do COB.
Granjeiro diz que todos os atletas que forem competir em Pequim irão passar por exames médicos.
"Serão os mesmos que vêm sendo realizados desde 2003: exames clínicos e físicos, cardiológicos, avaliações cardiopulmonares, ecocardiograma, ultra-sonografia de abdômen e raio-X do tórax", conta.
Segundo o médico, ao contrário dos EUA, que dizem que cerca de 27% de seus atletas olímpicos sofrem de problemas respiratórios, no Brasil não há número significativo de competidores com doenças como asma e bronquite. "Não há alta incidência desse tipo de doença."
Se os EUA pretendem fazer aclimatação no ambiente mais "limpo" da Coréia do Sul e viajar às vésperas dos Jogos, o Brasil ainda não decidiu qual será a estratégia a ser seguida. "Isso está sendo analisado com cada confederação", comenta o médico do COB. (ALF E MB)


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