São Paulo, quinta, 8 de outubro de 1998

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A TORCIDA

Jô Soares, humorista - "Lamento que isso (o rebaixamento) tenha acontecido. Tenho impressão de que há dentro do próprio clube uma corrente que quer acabar com o futebol, porque acha que o Fluminense é chique demais. Se alguém tem de fazer algo, é o próprio Fluminense, que tem de decidir se mantém o futebol ou não."

José Roberto Wright, ex-árbitro - "É lamentável o clube ter chegado a esse estado de coisas pelos dois últimos anos administrados por Arnaldo Santiago, Álvaro Barcelos e Vanguarda Tricolor. Esses últimos conseguiram provar que torcedor tem que ir para a arquibancada e não administrar. Alguns dos responsáveis estão soltos e deveriam estar no mínimo respondendo a um processo."

Gérson, ex-jogador e comentarista de TV - "Vou passar a torcer para o São Paulo, mas não esquecerei o Fluminense. E, se perdeu em campo, tem que ganhar no campo. Se voltar à primeira divisão do jeito que está, vai cair de novo."

Carlinhos Vergueiro, compositor - "Esse é o resultado de uma crise do futebol carioca e o reflexo de uma falência geral do Brasil. Está todo mundo desempregado e sem dinheiro. Talvez tenha sido até bom para não arrastar por mais tempo. Vai servir para colocar a bola no chão e começar do zero, para o time voltar a ser a estrela que foi nos anos 70."

Tony Platão, músico - "O Fluminense fez por merecer. Contratou jogadores de péssimo nível, não pagou os salários. Mas de alguma forma ele conseguiu colocar a segunda divisão no mapa. Vamos jogar luzes para a terceira e tornar o futebol brasileiro mais complexo e abrangente. Na verdade, fez um bem para o esporte."



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