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Regionalização cria abismo entre finalistas
DA REPORTAGEM LOCAL
Comparando as campanhas
dos finalistas, a decisão da Copa
do Brasil parece barbada para o
Mato Grosso do Sul/Saad.
O time atropelou as rivais,
com sete vitórias e um empate
em oito jogos, e marcou em média 4,89 gols por partida. Enquanto isso, o Botucatu empatou três vezes em oito rodadas e
suou nas cinco vitórias, tanto
que chega à final com a modesta média de 1,5 gol por jogo.
Mas a regionalização da competição explica esse abismo. O
estrelado time do Saad, do interior paulista, não foi indicado
para disputar a competição e
precisou da parceria com a Federação de Mato Grosso do Sul
para participar da Copa do Brasil. Assim, enfrentou nas fases
iniciais rivais mais fracos, enquanto o Botucatu teve logo no
primeiro mata-mata o Santos.
"As grandes equipes estão
concentradas no Sudeste. Há
meninas boas espalhadas no
Brasil, mas não para formar um
time inteiro", admite Daniela
Alves, autora de 13 gols pelo
Saad e artilheira do torneio.
"A Copa do Brasil precisa
evoluir. Não adianta ter três
equipes que tocam a coisa profissionalmente no país e o resto
ficar muito distante", afirma
Romeu de Castro, o presidente
do Saad. A competição teve placares que comprovam a opinião dos dois. O Gênus, de Rondônia, perdeu um jogo por 11 a
0 e outro por 12 a 0.0
(PC)
NA TV - MS/Saad x Botucatu
Sportv, ao vivo, às 18h10
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