São Paulo, sábado, 08 de dezembro de 2007

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Regionalização cria abismo entre finalistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Comparando as campanhas dos finalistas, a decisão da Copa do Brasil parece barbada para o Mato Grosso do Sul/Saad.
O time atropelou as rivais, com sete vitórias e um empate em oito jogos, e marcou em média 4,89 gols por partida. Enquanto isso, o Botucatu empatou três vezes em oito rodadas e suou nas cinco vitórias, tanto que chega à final com a modesta média de 1,5 gol por jogo.
Mas a regionalização da competição explica esse abismo. O estrelado time do Saad, do interior paulista, não foi indicado para disputar a competição e precisou da parceria com a Federação de Mato Grosso do Sul para participar da Copa do Brasil. Assim, enfrentou nas fases iniciais rivais mais fracos, enquanto o Botucatu teve logo no primeiro mata-mata o Santos.
"As grandes equipes estão concentradas no Sudeste. Há meninas boas espalhadas no Brasil, mas não para formar um time inteiro", admite Daniela Alves, autora de 13 gols pelo Saad e artilheira do torneio.
"A Copa do Brasil precisa evoluir. Não adianta ter três equipes que tocam a coisa profissionalmente no país e o resto ficar muito distante", afirma Romeu de Castro, o presidente do Saad. A competição teve placares que comprovam a opinião dos dois. O Gênus, de Rondônia, perdeu um jogo por 11 a 0 e outro por 12 a 0.0 (PC)


NA TV - MS/Saad x Botucatu
Sportv, ao vivo, às 18h10



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