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Pan não trará problemas, diz capitão
DO ENVIADO A FLORIANÓPOLIS
"As picuinhas acabaram."
Foi assim que o capitão do
Brasil, Francisco Costa, respondeu à Folha ao ser questionado se os critérios subjetivos para a convocação para
o Pan do Rio não podem ser
motivo de reclamação daqueles que ficarem de fora.
O presidente da CBT
(Confederação Brasileira de
Tênis), Jorge Lacerda Rosa,
porém, admite que as reclamações serão inevitáveis.
"Senão nem precisava de
capitão, era só pegar o ranking e chamar os jogadores."
Para a convocação de três
jogadores, que também irão
disputar as duplas, Costa
disse que não vai se basear só
no ranking, mas também em
outros critérios, como o momento do tenista.
Costa disse que o confronto com o Canadá foi a prova
de que "as picuinhas acabaram". Ele convocou oito atletas para os treinos e só pôde
escalar quatro. "Quem não
jogou agora pode jogar na
próxima", disse, ao ser questionado sobre sua inovação.
Isso pode valer para a Davis, cujos confrontos acontecem mais de uma vez ao ano.
Mas quem ficar de fora da
disputa do Rio, em julho, dificilmente jogará um Pan em
casa -a última vez que o
Brasil sediou o evento foi em
1963, em São Paulo.
Em Florianópolis, Costa
mexeu na equipe. A dez dias
do confronto, enviou à ITF
(Federação Internacional de
Tênis) o nome de Marcos
Daniel, mas depois trocou
por Ricardo Mello.
Costa acha precipitado falar de Pan agora, já que a definição deve ocorrer no final
de maio ou começo de junho.
É justamente este período
que Gustavo Kuerten tem
em sua mira agora. Ele deve
ser o maior beneficiado com
os critérios do Pan, já que
ocupa só a posição 667 no
ranking (é o 22º brasileiro).
Kuerten vai definir seu calendário para os próximos
meses nesta semana e pretende passar as próximas se
preparando para jogar bem
em Roland Garros, para o
qual ainda espera um convite da organização.
(FI)
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