Equipe poupa titulares, não faz gols e deixa decisão de vaga na Copa do Brasil ir para a Vila Belmiro

CSA 0
Santos 0

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a cabeça no clássico contra o Palmeiras, sábado, o Santos tinha uma pedra no caminho: enfrentar o CSA, em Alagoas, pela Copa do Brasil.
E no empate em 0 a 0, ontem, em Maceió, o time santista se mostrou totalmente desinteressado da partida contra o CSA, equipe que luta para não ser rebaixada no Alagoano.
O objetivo declarado do Santos era vencer a partida no estádio Rei Pelé por dois gols de diferença e eliminar o jogo de volta, em 22 de abril, na Vila.
Mas, apesar da meta ousada, a equipe do litoral não deixou de poupar o atacante Kléber Pereira, para tê-lo inteiro na verdadeira prioridade da semana: o duelo contra o Palmeiras, na Vila Belmiro, partida de ida das semifinais do Paulista.
Além de sacar seu artilheiro, o técnico Vagner Mancini testou Pará e Astorga nos lugares de Luizinho e Fabiano Eller, que, suspensos, não poderão jogar o clássico de sábado. O volante Rodrigo Souto, contundido, não pôde jogar.
Em Maceió, os jogadores ainda se ressentiam do desgaste da vitória nos últimos minutos contra a Ponte Preta, por 3 a 2, que garantiu a vaga do Santos na fase final do Estadual. E claramente tentavam se poupar para o jogo decisivo contra a equipe alviverde, em Santos.
Mas, contrariando a vontade dos santistas, a partida começou acelerada. O time da casa apostava na velocidade e chegava com facilidade ao ataque, mas pecava nas finalizações.
O Santos tentava reduzir o ímpeto do CSA e reclamou de um pênalti em Neymar, aos 12min. Mas também desperdiçava chances de abrir o placar.
Aos 24min, Roni recebeu de Madson e bateu na trave do goleiro Jeferson. Dois minutos depois, foi a vez de Madson chutar de fora da área, mas o arqueiro do CSA fez boa defesa.
Depois das duas oportunidades da equipe visitante, o time da casa voltou a pressionar. Fábio Costa ainda fez uma boa defesa aos 35min, em chute de Fábio Lopes. Nas outras chances, o CSA errou as conclusões.
O segundo tempo começou como terminou o primeiro. O time da casa se mantinha no ataque, enquanto o Santos apostava nos contragolpes. Ambos sem sucesso. E a bola prosseguia longe do gol.
Diante da ineficiência de sua equipe, Vagner Mancini trocou Neymar e Paulo Henrique, bastante apagados no jogo, por Robson e Lúcio Flávio.
Mas o sufoco não passou. Graças à incompetência do CSA, o Santos não tomou gol. Levou inclusive uma bola na trave, aos 37min. Devido à falta de pontaria de Roni e Madson, também não saiu da capital alagoana com vantagem para o jogo na Vila. E terá que receber o CSA daqui a duas semanas.


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