FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Pela segunda vez no clube, o técnico Oswaldo de Oliveira testa os efeitos de um retiro realizado pelos jogadores do Corinthians.
Ele e a diretoria apostaram que deixar o time no Ceará, depois do empate com o Fortaleza, seria melhor para os atletas.
A delegação só embarcou ontem para Belo Horizonte e evitou o reencontro com a torcida, ainda temendo protestos por causa da goleada de 4 a 0 para o Palmeiras.
Antes do início do Nacional, o time adotou estratégia parecida. Ficou uma semana em Extrema (MG) e outra em Porto Feliz (SP). Porém o Corinthians não iniciou bem o Brasileiro, e as criticas a Oliveira no clube começaram.
A vaga conquistada nas quartas-de-final da Copa do Brasil amenizou a crise. A pressão de conselheiros para demissão do técnico, no entanto, continua. Uma nova derrota pode derrubá-lo, apesar da falta de dinheiro para contratar um substituto de ponta.
"O primeiro passo para a gente alcançar uma regularidade é repetir a formação que deu certo no último jogo", disse o treinador. Pela primeira vez desde que voltou ao time ele irá escalar a mesma equipe duas vezes seguidas.
"O clima melhorou muito com a classificação na Copa do Brasil. Percebo que todos estão bem mais à vontade", disse o meia Renato, que segue na lateral.
Apesar do apoio público da cúpula corintiana a Oliveira, conselheiros tentam convencer alguns treinadores, como Emerson Leão, a aceitar um convite em breve.