COLUNISTA DA FOLHA

Segundo a Polícia Federal, nos áudios analisados por ela há um caso claro de corrupção praticado por cartolas corintianos e um servidor da Receita Federal.
Com nomes e sobrenomes.
Pelo lado corintiano, o presidente Alberto Dualib, o vice-presidente Nesi Curi e o funcionário da área financeira Marcos Roberto Fernandes -atualmente todos afastados. Do lado da Receita Federal, o fiscal Manoel Reinaldo Manzano Martins.
Tudo porque, segundo o relatório da PF, Manzano, em vez de autuar o clube depois de fiscalização do órgão, tratou de obter vantagem. E foi atendido, com R$ 150 mil, negociados, segundo diversas gravações entre os dias 25 de janeiro e 6 de março de 2007, por Dualib, Fernandes e Manzano, com o conhecimento de Curi, inequivocamente comprovado numa conversa com Dualib.
A Folha não conseguiu localizar Fernandes e Manzano para comentar o teor das gravações. O advogado José Luiz Toloza Costa, que defende Dualib e Curi no processo na Justiça Federal, declarou desconhecer a acusação e afirmou que ela não consta dos autos. (JK)


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