São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MUNDO VIRTUAL

Personagens de escândalo têm perfil falso e comunidades no orkut

Apito desperta ódio na internet

DA REPORTAGEM LOCAL

A máfia do apito já desperta reações acaloradas no orkut.
Um dos protagonistas do escândalo, Edilson Pereira de Carvalho é um dos mais lembrados entre membros da comunidade de amigos na internet. Até anteontem, ele já tinha três perfis falsos e oito comunidades.
É nas páginas "fakes" que o torcedor mais aproveita para brincar com as fraudes feitas por Carvalho em jogos do Paulista, Brasileiro e Libertadores.
Em um dos perfis, o "juiz" diz não gostar de cozinha: "Meu negócio são copas e campeonatos". Em outra, um Carvalho fictício lembra a desculpa dada pelo juiz ao ser preso. "Se fiz algo é porque fui ameaçado." Seu livro predileto é "Ganhe dinheiro na internet", de Nagib Fayad, o Gibão, empresário, que aliciaria juízes para fraudar jogos e beneficiar apostas em sites ilegais.
Mas é nas comunidades que Carvalho é mais visado. Ele é chamado de são-paulino por uns e de corintiano por outros.
Em um dos tópicos de discussão, um internauta pergunta "quem é mais ladrão: Edilson ou Maluf?", em referência ao político, que está preso na sede da Polícia Federal em São Paulo, acusado de remeter dinheiro ilegalmente para o exterior. Carvalho esteve detido por cinco dias na mesma carceragem.
O outro juiz envolvido no escândalo aparece em só uma comunidade: "Quero matar Paulo José Danelon". Mas quem é mais odiado é o presidente do STJD, Luiz Zveiter, que anulou os 11 duelos apitados por Carvalho no Nacional. Ele aparece em 52 comunidades de cruzeirenses e colorados, torcedores de dois times prejudicados com a repetição das jogos.(ALF E KT)

Texto Anterior: Promotores deixam sites em 2º plano
Próximo Texto: Futebol: 2006 será a Copa com mais estreantes no pós-guerra
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.