São Paulo, domingo, 10 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros VÔLEI De rosa, Vôlei Futuro respira na Superliga Equipe homenageia atleta e vence Cruzeiro DE SÃO PAULO O Vôlei Futuro passou sua mensagem, repleta de rosa, e ainda respira na Superliga. Ontem, em Araçatuba, o time venceu o Cruzeiro por 3 sets a 2 (19/25, 25/17, 21/25, 25/22 e 18/16). Com a série empatada em 1 a 1, as duas equipes fazem o jogo decisivo na sexta, em Contagem. O vencedor enfrentará na final o Sesi, que anteontem à noite eliminou o Minas. Uma semana após Michael ter sido alvo de ato homofóbico da torcida do Cruzeiro, o clube de Araçatuba abusou do rosa para homenagear seu jogador. Na terça-feira, ele assumiu publicamente sua homossexualidade. O rosa estava no uniforme de aquecimento do Vôlei Futuro, na camisa dos gandulas, nos bate-bates da torcida e nas bandagens das mãos de Lucas e Leandro Vissotto, colegas de equipe de Michael. O líbero da equipe, Mário Júnior, ainda usou camisa com as cores do arco-íris, símbolo do movimento gay. Durante a partida, a torcida abria um bandeirão, no qual estava escrito "Vôlei Futuro contra o preconceito". "Antes do jogo, sabia que teria alguma coisa, mas não imaginava o que seria. Quando a equipe entrou no ginásio e vi aquele povo todo com os bate-bates com meu nome, com aquela megabandeira... Fiquei emocionado, foi um gesto muito carinhoso", declarou Michael. Em quadra, o jogo foi marcado pelo equilíbrio e contou com um grande duelo entre os levantadores Ricardinho, pelo Vôlei Futuro, e Willian, pela equipe mineira. Texto Anterior: Tostão: silêncio incomoda Próximo Texto: Nos EUA, site ajuda atletas a sair do armário Índice | Comunicar Erros

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