DOS ENVIADOS A BERLIM

Em 1978, Cláudio Coutinho, então treinador da seleção brasileira, afirmou que o Brasil era o campeão moral da Copa do Mundo da Argentina por sua equipe ter terminado a competição em terceiro lugar, sem derrotas.
Agora, é a França que pode usar a mesma bravata.
A equipe dirigida pelo técnico Raymond Domenech terminou o Mundial da Alemanha invicta, fato inédito para um vice-campeão. Em sua campanha, foram quatro vitórias e três empates.
A Itália, a outra equipe a perder uma decisão nos pênaltis, para o Brasil, em 1994, havia sido derrotada pela Irlanda, por 1 a 0, na primeira fase do Mundial dos EUA.
Mas outros números franceses estão longe de serem brilhantes. Em sete jogos, o time marcou apenas nove gols. Até a apática seleção brasileira, que disputou duas partidas a menos do que os franceses, balançou mais vezes as redes adversárias -assinalou dez tentos.
O time de Carlos Alberto Parreira só passou em branco quando enfrentou a própria França, nas quartas-de-final. (FV, GR, PC, RP E RBU)


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