DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians teve de ceder ao Flamengo e aceitar a negociação imposta pelo clube carioca para ficar com o atacante Edílson.
Foi a segunda queda-de-braço perdida pelo time paulista este ano envolvendo jogadores dos quais não pretendia dispor.
Em fevereiro, após iniciar uma disputa judicial, acabou concordando com a transferência do volante Rincón ao Santos. O jogador colombiano rescindiu unilateralmente o seu contrato com o Corinthians após a conquista do Mundial de Clubes da Fifa.
Desta vez, Edílson seguiu caminho semelhante, apresentando-se ao Flamengo mesmo sem a autorização dos dirigentes corintianos, na última segunda-feira.
Ao ver que não haveria mesmo como evitar a saída de Edílson, que tinha até sido inscrito na Copa Mercosul, o Corinthians acabou abrindo mão do aval bancário exigido como garantia do pagamento do passe do atacante.
Edílson, que terá salário de R$ 210 mil, foi vendido por US$ 7,5 milhões, em dez prestações mensais. Sem o aval bancário, o Flamengo ofereceu como garantia os passes do zagueiro Juan e do atacante Reinaldo.
Depois de sustentar por dois dias que não liberaria Edílson sem o documento -a exigência era do HMTF, parceiro corintiano, detentor do passe do atleta-, o diretor de futebol do clube, Carlos Nujud, voltou atrás ontem.
""Estamos chegando à melhor situação possível para ambos. O acordo deve sair ainda hoje", disse ele no início da noite.


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