São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2004

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PINGUE-PONGUE

Sem emprego, piloto quer viver só do esporte

DA REPORTAGEM LOCAL

DO ENVIADO A SUZUKA

Como o contrato que assinou com a Carlin, na F-BMW inglesa, era só para seis corridas, Bruno Senna ainda não definiu o que fará em 2005. "É difícil dizer porque fico indeciso, quero dar o passo certo", disse, dando dicas de que é tão perfeccionista quanto o tio. (TC E FSX)

Folha - É muita pressão carregar o sobrenome Senna?
Bruno Senna -
Acho que a maior pressão é a minha sobre mim mesmo. Quero fazer as coisas mais rápido do que dá. As pessoas querem que eu seja como o meu tio era no topo, o que é impossível. Por outro lado, o nome me abre portas. Se não fosse isso, não estaria aqui.

Folha - Qual é o seu contato com o pessoal da F-1?
Bruno -
Conheço muita gente, principalmente da BMW. Já conversei com o Frank Williams, o Ron Dennis. Mas ninguém me chamou para correr.

Folha - Seu grande sonho?
Bruno -
Ser um piloto bem-sucedido e viver disso.

Folha - Foi difícil convencer sua mãe do que você queria?
Bruno -
Não. Ela viu algumas corridas minhas, gostou de sentar no carro... Foi mais difícil convencer meus avós. Eles ficaram reticentes. Mas meu avô já está dando até palpite.

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