DO ENVIADO A SUZUKA

O show de Kimi Raikkonen amarelou o sorriso da Renault. O sorriso pela retomada da liderança no Mundial de Construtores.
Depois de ter sido superada pela McLaren na classificação, no GP do Brasil, a equipe deu o troco em Suzuka. Com o segundo e o terceiro lugares de Giancarlo Fisichella e Fernando Alonso, chegará à última etapa do Mundial, no próximo domingo, dois pontos à frente da sua única concorrente.
Para o GP da China, a Renault terá um trunfo: uma evolução do motor. "Não podemos relaxar. Há muita coisa em jogo", diz Flavio Briatore, chefe da equipe.
A virada da escuderia no Mundial, ontem, contou com ajuda de Jacques Villeneuve. Na primeira volta, ele acertou Montoya e tirou o piloto da McLaren da prova. O colombiano bateu forte na barreira de pneus, exigindo a intervenção do safety-car por sete voltas.
Como punição, os comissários acrescentaram 25 segundos ao tempo do canadense, derrubando-o para 12º e alçando Rubens Barrichello para a 11ª colocação, imediatamente atrás de Felipe Massa. Antonio Pizzonia, o outro brasileiro na corrida, também não pontuou: rodou sozinho e abandonou pela terceira vez seguida.
Takuma Sato, que eliminou Jarno Trulli da corrida, também foi punido. O japonês, 13º na pista, foi excluído do resultado final.
Caso conquiste o Mundial no domingo que vem, a Renault manterá uma escrita de cinco anos. Desde 2000, a equipe do campeão do mundo leva também a taça de construtores.(FSX)

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