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Olimpíada custa mais de R$ 7 bi ao Estado
Comitê apresenta o seu orçamento para a Rio-16
DA SUCURSAL DO RIO
A realização da Olimpíada no
Rio de Janeiro em 2016 obrigará ao poder público desembolso extra de mais de R$ 7 bilhões
em obras adicionais de infraestrutura no Estado.
Nesse quesito, são necessários investimentos de R$ 11,392
bilhões, sendo R$ 7,378 bilhões
dos cofres públicos e R$ 4,018
bilhões da iniciativa privada.
"Os gastos totais com infraestrutura fora das instalações olímpicas serão de R$ 23,2
bilhões. Nesse grupo estão
obras de novas estações de metrô e trem, obras em rodovias,
entre outros. Cerca de R$ 12 bilhões serão para obras incrementais [aquelas necessárias
para sediar os Jogos Olímpicos]", afirmou o secretário da
Fazenda do Rio, Joaquim Levy.
Os números, detalhados ontem pela Secretaria Estadual de
Fazenda do Rio, fazem parte do
orçamento total de R$ 25,9 bilhões feito pelo Comitê de Organização dos Jogos Olímpicos.
Entre esses investimentos
adicionais, chamados de incrementais, estaria, por exemplo, a
modernização da estação ferroviária de Deodoro, um dos polos de realização dos Jogos, que
receberia um padrão olímpico.
A maior parte dos desembolsos públicos de incremento à
infraestrutura será feita em estradas e ferrovias, que consumirão R$ 2,141 bilhões.
Em seguida, estão as despesas com o chamado legado urbano (R$ 1,454 bilhão) e gestão
ambiental (R$ 890 milhões).
Entre os investimentos previstos para a iniciativa privada
estão a construção de acomodações da Vila Olímpica e dos
edifícios que serão usados para
o Centro de Mídia da Barra.
Entre os gastos voltados diretamente para as instalações
olímpicas, com previsão de R$
5,6 bilhões, a maior parte seria
voltada para a instalação de
serviços de telecomunicações e
informática, R$ 975 milhões.
As instalações esportivas exigiriam R$ 635 milhões.
As Vilas Olímpicas têm orçamento previsto de R$ 635 milhões. As despesas com pessoal
seriam de R$ 683 milhões.
Levy declarou que o governo
estadual está seguro de que terá
recursos suficientes.
De acordo com o secretário,
além da manutenção do atual
fluxo de arrecadação, novos investimentos na região podem
garantir mais recursos.
A movimentação econômica
gerada a partir da exploração
da camada do pré-sal, de acordo com o secretário da Fazenda, também irá engordar as finanças do Estado do Rio.
Outra frente de atuação do
governo estadual será o incentivo aos fiscais da Receita para o
aumento da arrecadação.
O governo encaminhou à Assembleia Legislativa do Rio
projeto de lei que determina a
distribuição de gratificação aos
fiscais, caso o arrecadado supere as metas da secretaria.
"Acredito que, no acumulado
de três a quatro anos, a arrecadação cresça 15%. Utilizaremos
como meta o índice de vendas
do varejo, calculado pelo IBGE
[Instituto Brasileiro de Geografia Estatística]", disse Levy.
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