São Paulo, sábado, 10 de novembro de 2007

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Produção ruim não impede transferências

DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians pode reclamar da falta de gols deles, mas não do dinheiro que eles fizeram entrar no cofre do clube.
O desempenho ruim na artilharia não impediu que o clube faturasse alto com a venda de seus novatos. A venda de Jô, Bobô e Wil-lian geraram quase R$ 55 milhões para o clube -isso antes do pagamento de comissões e participações de terceiros nos direitos sobre esses jogadores.
Isso representa mais que a receita anual de qualquer das principais fontes de renda do clube, como contrato de TV ou patrocinador de camisa.
Outras revelações menos famosas, mas com a mesma falta de aptidão para marcar gols no profissional do Corinthians, também foram vendidas, apesar de quantias bem mais modestas.
O meia-atacante Elton (só dois gols em 36 partidas pelo clube), por exemplo, foi para o futebol da Romênia em troca de R$ 1,6 milhão para o combalido cofre do clube.
E a lista pode engrossar nos próximos meses. Antes tido como intocável, Lulinha e seu zero gol como profissional deixa o Corinthians se o Chelsea pagar mesmo R$ 30 milhões por ele, como afirma a imprensa inglesa.
O jogador evita falar sobre a transferência.
"Eu não estou sabendo. Meu empresário [Wágner Ribeiro] foi viajar e não fiquei sabendo de nada, estou pensando apenas no Corinthians e nos três jogos que restam. Eu não posso comentar o que não tenho certeza", afirmou o meia-atacante, que já disse ter o desejo de ficar no Brasil por mais tempo.
O dinheiro de uma eventual venda de Lulinha pode ajudar na renovação de contrato de Finazzi, que sozinho marcou mais do que toda a prata-da-casa no Brasileiro. (PC)


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