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Produção ruim não impede transferências
DA REPORTAGEM LOCAL
O Corinthians pode reclamar da falta de gols deles, mas não do dinheiro
que eles fizeram entrar no
cofre do clube.
O desempenho ruim na
artilharia não impediu que
o clube faturasse alto com
a venda de seus novatos. A
venda de Jô, Bobô e Wil-lian geraram quase R$ 55
milhões para o clube -isso
antes do pagamento de comissões e participações de
terceiros nos direitos sobre esses jogadores.
Isso representa mais
que a receita anual de
qualquer das principais
fontes de renda do clube,
como contrato de TV ou
patrocinador de camisa.
Outras revelações menos famosas, mas com a
mesma falta de aptidão para marcar gols no profissional do Corinthians,
também foram vendidas,
apesar de quantias bem
mais modestas.
O meia-atacante Elton
(só dois gols em 36 partidas pelo clube), por exemplo, foi para o futebol da
Romênia em troca de R$
1,6 milhão para o combalido cofre do clube.
E a lista pode engrossar
nos próximos meses. Antes tido como intocável,
Lulinha e seu zero gol como profissional deixa o
Corinthians se o Chelsea
pagar mesmo R$ 30 milhões por ele, como afirma
a imprensa inglesa.
O jogador evita falar sobre a transferência.
"Eu não estou sabendo.
Meu empresário [Wágner
Ribeiro] foi viajar e não fiquei sabendo de nada, estou pensando apenas no
Corinthians e nos três jogos que restam. Eu não
posso comentar o que não
tenho certeza", afirmou o
meia-atacante, que já disse ter o desejo de ficar no
Brasil por mais tempo.
O dinheiro de uma eventual venda de Lulinha pode ajudar na renovação de
contrato de Finazzi, que
sozinho marcou mais do
que toda a prata-da-casa
no Brasileiro.
(PC)
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