DA REPORTAGEM LOCAL

O torcedor que vai ao Morumbi ver a seleção brasileira contra o Uruguai irá pagar caro, mas terá serviço de transporte diferente da imensa maioria dos jogos.
Trens e metrô, apesar de não serem a principal forma de acesso ao estádio são-paulino, irão fechar mais tarde para suportar o fluxo de passageiros. A CPTM, que administra os trens urbanos, vai estender seus serviços até a 1h, com atenção especial para as estações Hebraica-Rebouças e Pinheiros, mais próximas ao estádio.
O metrô também vai funcionar até a 1h, com exceção da linha cinco. E, caso ocorra algum atraso do jogo ou problemas no acesso dos torcedores, se diz preparado para prorrogar o serviço ainda mais.
No horário extra, a circulação das composições será menor, mas a segurança, especialmente nas estações Consolação, Clínicas, Anhangabaú e Trianon-Masp, ficará reforçada para evitar tumultos.
Segundo a Policia Militar, que cuida do esquema de segurança, o jogo já serve como "laboratório para a Copa de 2014", e por isso o "objetivo é montar uma estrutura à altura de uma partida dessa importância".
O confronto contra os uruguaios será o primeiro no país depois que a Fifa confirmou o Brasil como sede do Mundial.
No último antes do anúncio do país como sede da competição, a organização teve problemas. O Maracanã teve excesso de torcedores, e muitos não tinham lugar para sentar, o que fez com que corredores de circulação ficassem lotados de fãs.
A seleção estará em São Paulo na segunda-feira anterior ao jogo contra os uruguaios. Três dias antes desse confronto, o time de Dunga pega o Peru, em Lima. A preparação para as duas partidas começa na próxima terça-feira, quando a equipe se reúne em Teresópolis, na serra fluminense. (PC)


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