São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Picerni refuta rótulo de azarão

DA REPORTAGEM LOCAL

O sucesso do São Caetano, clube com apenas 11 anos, na Copa João Havelange e a consequente classificação às semifinais do torneio, de acordo com dirigentes e com o próprio técnico Jair Picerni, não eram inesperados.
O treinador, que chegou ao clube em fevereiro deste ano, atribui a surpreendente campanha do time a um projeto feito pela diretoria em conjunto com a prefeitura, iniciado há três anos.
Em 1997, o São Caetano firmou uma parceria com a Datha Representações, empresa dirigida por José Carlos Molina, que na época tinha a função de conseguir patrocinadores para a equipe.
O projeto se desenvolveu com o apoio do presidente de honra do clube e atual prefeito da cidade de São Caetano, Luiz Tortorello (PTB), responsável pela cessão do estádio Anacleto Campanella e pelo financiamento do transporte para os jogadores -que, segundo o presidente Nairo Ferreira de Souza, são pagos pelo clube.
"Quando cheguei, me reuni com a diretoria e com o Molina e traçamos uma meta para o ano 2000: classificar para a Série A-1 do Paulista. Pedi alguns jogadores e fui logo atendido", diz Picerni.
Em 1998, ainda sem contar com o treinador, a equipe foi campeã da Série A-3 do Paulista e vice-campeã da Série C do Brasileiro.
Picerni alcançou o objetivo de disputar a divisão de elite no futebol paulista em 2001.
O São Caetano pode se tornar o primeiro campeão brasileiro sem nunca ter disputado a primeira divisão de seu Estado.


Texto Anterior: Sol e decisão não seduzem torcedores
Próximo Texto: Maior surpresa da Copa JH, equipe elimina Palmeiras e vai às semifinais
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.