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Picerni refuta rótulo de azarão
DA REPORTAGEM LOCAL
O sucesso do São Caetano, clube com apenas 11 anos, na Copa
João Havelange e a consequente
classificação às semifinais do torneio, de acordo com dirigentes e
com o próprio técnico Jair Picerni, não eram inesperados.
O treinador, que chegou ao clube em fevereiro deste ano, atribui
a surpreendente campanha do time a um projeto feito pela diretoria em conjunto com a prefeitura,
iniciado há três anos.
Em 1997, o São Caetano firmou
uma parceria com a Datha Representações, empresa dirigida por
José Carlos Molina, que na época
tinha a função de conseguir patrocinadores para a equipe.
O projeto se desenvolveu com o
apoio do presidente de honra do
clube e atual prefeito da cidade de
São Caetano, Luiz Tortorello
(PTB), responsável pela cessão do
estádio Anacleto Campanella e
pelo financiamento do transporte
para os jogadores -que, segundo
o presidente Nairo Ferreira de
Souza, são pagos pelo clube.
"Quando cheguei, me reuni
com a diretoria e com o Molina e
traçamos uma meta para o ano
2000: classificar para a Série A-1
do Paulista. Pedi alguns jogadores
e fui logo atendido", diz Picerni.
Em 1998, ainda sem contar com
o treinador, a equipe foi campeã
da Série A-3 do Paulista e vice-campeã da Série C do Brasileiro.
Picerni alcançou o objetivo de
disputar a divisão de elite no futebol paulista em 2001.
O São Caetano pode se tornar o
primeiro campeão brasileiro sem
nunca ter disputado a primeira
divisão de seu Estado.
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