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MEMÓRIA
Engenheira pode furar bloqueio e vingar mulheres
DA REPORTAGEM LOCAL
O eventual sucesso de Antonia Terzi com o FW26 vingaria
as mulheres na F-1. Em 54 anos,
a categoria foi um clube fechado, exclusivo para homens.
As que se aventuraram a furar o bloqueio acabaram fracassando. Inclusive as pilotos.
Cinco mulheres já tentaram
disputar GPs. Apenas duas
conseguiram: as italianas Maria Teresa de Filippis, que correu cinco provas nos anos 50, e
Lella Lombardi, que disputou
17 corridas entre 1974 e 1976.
Lella foi a única a pontuar.
Mas, ironia do destino, não teve nem o gostinho de marcar
um "ponto completo": levou
apenas 0,5, já que chegou em
sexto lugar no acidentado GP
da Espanha de 1975, encerrado
prematuramente após 29 voltas -pelo regulamento, quando uma corrida é encerrada
com menos de 66% de sua extensão, os pilotos ganham metade dos pontos em disputa.
A inglesa Divina Galica, a sul-africana Desireé Wilson e a italiana Giovanna Amatti -a última a tentar, em 1992- buscaram seguir os passos das pioneiras, mas não conseguiram
classificar seus carros no grid.
Além delas e das acompanhantes dos pilotos, até meados dos 80 as únicas mulheres
nas pistas eram modelos contratadas por patrocinadores
que, em trajes reduzidos, andavam de um lado para outro.
Homem-forte da F-1, Bernie
Ecclestone, então, quis dar um
ar mais familiar e politicamente correto à categoria e promoveu uma blitze. Atualmente, as
roupas são mais comportadas e
as modelos, mais comedidas.
Hoje, além de Antonia, há
outra engenheira na F-1: a inglesa Gill Hall, que atua na área
de telemetria da Toyota.
(FSX)
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