São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 2007

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"Alma carioca" ainda dá fôlego a modalidades

DA REPORTAGEM LOCAL

Exceções no grupo que integra o Pan-Americano, algumas modalidades usam como trunfo exatamente o fato de serem "a cara do Rio".
Na hora de definir a base de treinos da seleção de nado sincronizado, por exemplo, a Confederação de Desportos Aquáticos não teve dúvida.
"A modalidade tem fortes raízes no Rio. A maioria das atletas foi revelada em agremiações da cidade", afirma Roberta Perilier, que integra o corpo técnico da modalidade.
O esporte entrou no Brasil pelas portas cariocas, mas, curiosamente, foi uma seleção paulista que disputou o Pan-1963, em São Paulo. Entre outras questões, a escolha ocorreu para diminuir gastos.
Mesmo assim, o Rio manteve a tradição no nado. "Existem alguns pólos em ascensão em outros Estados, mas o Rio ainda é soberano", afirma Roberta.
A elite esportiva fluminense também será a maior dos Jogos entre os atletas de luta.
Desde que o Brasileiro da modalidade começou a ser disputado, apenas uma edição não aconteceu no Estado.
"O Rio tem mais cultura de luta, e não só de luta olímpica. O carioca gosta desse tipo de esporte há décadas. São Paulo começou nos últimos dez anos, mas não tem o mesmo peso", diz Roberto Leitão, coordenador técnico da confederação brasileira. (GR E ML)


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