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"Alma carioca" ainda dá fôlego a modalidades
DA REPORTAGEM LOCAL
Exceções no grupo que integra o Pan-Americano, algumas
modalidades usam como trunfo exatamente o fato de serem
"a cara do Rio".
Na hora de definir a base de
treinos da seleção de nado sincronizado, por exemplo, a Confederação de Desportos Aquáticos não teve dúvida.
"A modalidade tem fortes
raízes no Rio. A maioria das
atletas foi revelada em agremiações da cidade", afirma Roberta Perilier, que integra o
corpo técnico da modalidade.
O esporte entrou no Brasil
pelas portas cariocas, mas, curiosamente, foi uma seleção
paulista que disputou o Pan-1963, em São Paulo. Entre outras questões, a escolha ocorreu para diminuir gastos.
Mesmo assim, o Rio manteve
a tradição no nado. "Existem
alguns pólos em ascensão em
outros Estados, mas o Rio ainda é soberano", afirma Roberta.
A elite esportiva fluminense
também será a maior dos Jogos
entre os atletas de luta.
Desde que o Brasileiro da
modalidade começou a ser disputado, apenas uma edição não
aconteceu no Estado.
"O Rio tem mais cultura de
luta, e não só de luta olímpica.
O carioca gosta desse tipo de
esporte há décadas. São Paulo
começou nos últimos dez anos,
mas não tem o mesmo peso",
diz Roberto Leitão, coordenador técnico da confederação
brasileira.
(GR E ML)
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