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Larri defende legado de seu maior pupilo
DO ENVIADO À COSTA DO SAUÍPE
Treinador na maior parte da carreira de Guga,
Larri Passos diz adotar visão otimista e analisa que
o tênis do Brasil não desperdiçou o surgimento de
talento como seu pupilo,
como muitos propagam.
"O tênis vai aproveitar
agora, com essa molecada
de 15, 16, 17 anos que começou a jogar tênis por
causa dele [aponta para
Guga]", afirmou Larri.
O técnico criticou quem
afirma que falta estrutura
no tênis brasileiro. "Hoje a
CBT ajuda nas viagens.
Não tinha nada disso."
Para ele, muitas vezes o
problema é que o sonho de
virar tenista é do pai, não
do garoto. "Temos de perguntar ao moleque se ele
está disposto a dar o sangue. Muitas vezes falei para o Guga: "Você não vai
sair hoje à noite. Amanhã
de manhã tem jogo"."
O treinador demonstra
muito mais emoção ao falar dos últimos momento
da carreira de Guga do que
o próprio. "Não gosto de
despedida. Passa um filme
na minha cabeça. Desde o
primeiro qualifying dele,
aos 15 anos, em Pelotas."
Razões familiares também quase o seguraram
em Santa Catarina. Larri
disse que está a seis dias do
nascimento de sua segunda filha. "Só ele [Guga] para me tirar de casa."
(FI)
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