São Paulo, segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

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Larri defende legado de seu maior pupilo

DO ENVIADO À COSTA DO SAUÍPE

Treinador na maior parte da carreira de Guga, Larri Passos diz adotar visão otimista e analisa que o tênis do Brasil não desperdiçou o surgimento de talento como seu pupilo, como muitos propagam.
"O tênis vai aproveitar agora, com essa molecada de 15, 16, 17 anos que começou a jogar tênis por causa dele [aponta para Guga]", afirmou Larri.
O técnico criticou quem afirma que falta estrutura no tênis brasileiro. "Hoje a CBT ajuda nas viagens. Não tinha nada disso."
Para ele, muitas vezes o problema é que o sonho de virar tenista é do pai, não do garoto. "Temos de perguntar ao moleque se ele está disposto a dar o sangue. Muitas vezes falei para o Guga: "Você não vai sair hoje à noite. Amanhã de manhã tem jogo"."
O treinador demonstra muito mais emoção ao falar dos últimos momento da carreira de Guga do que o próprio. "Não gosto de despedida. Passa um filme na minha cabeça. Desde o primeiro qualifying dele, aos 15 anos, em Pelotas."
Razões familiares também quase o seguraram em Santa Catarina. Larri disse que está a seis dias do nascimento de sua segunda filha. "Só ele [Guga] para me tirar de casa." (FI)


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