DO ENVIADO A BOGOTÁ

O time montado pelo Corinthians especialmente para disputar e vencer a Libertadores no ano do centenário custou R$ 36 milhões aos seus cofres.
Esse foi o valor gasto pela diretoria para adquirir reforços e renovar contratos de jogadores.
"Gastei isso de setembro até janeiro", disse o presidente Andres Sanchez. "Com esse dinheiro daria para diminuir a dívida, mas aí ficaria sem montar time? Não dá."
Desde que conquistou a Copa do Brasil, em julho do ano passado, o Corinthians contratou Edu, Marcelo Mattos, Defederico, Edno (que já deixou o clube), Roberto Carlos, Leandro Castan, Ralf, Moacir, Balbuena, Tcheco, Danilo e Iarley.
A quantia é três vezes maior do que a usada em 2008 para montar o time do primeiro ano de Mano Menezes no comando.
Para reformular quase todo o elenco que foi rebaixado no Campeonato Brasileiro de 2007 e disputar a Série B, o clube dispensou 17 jogadores e contratou quase 30 atletas.
Esse processo consumiu cerca de R$ 13 milhões.
O custo do time no ano do centenário vai se multiplicar ao longo de 2010.
A folha de pagamento do departamento de futebol prevê gastos mensais de cerca R$ 8 milhões, entre salários, encargos e direitos de imagem.
O tamanho do investimento no sonho de ser campeão da Libertadores- -2010 fica ainda mais evidente quando é comparado com os modestos gastos do rival de ontem.
O Independiente Medellín, sediado numa das cidades em que o futebol é mais forte na Colômbia, tem um gasto médio com salários de cerca de US$ 240 mil (R$ 432 mil) por jogador por ano. O atleta mais bem remunerado do time recebe US$ 300 mil (R$ 540 mil) anuais. (PGA)


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