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Nike é deixada em 2º plano por parlamentares
Motivo da criação da CPI
da Câmara, o contrato da
Nike com a CBF despertou
pouca curiosidade dos deputados federais na primeira
metade do depoimento de
Ricardo Teixeira, ontem.
Antes do início dos trabalhos, a "bancada do futebol"
tentou estabelecer o contrato como tema único do depoimento, o que foi negado
por Aldo Rebelo, que deixou
aberto o caminho para as
perguntas variarem sobre os
mais variados assuntos.
Com exceção do início da
sessão, quando o relator Sílvio Torres (PSDB-SP) questionava Teixeira, e de perguntas "requentadas" de José Lourenço (PFL-BA), o
presidente da CBF pouco
disse a respeito da empresa
de material esportivo.
No pouco que falou sobre
a Nike, Teixeira entrou em
contradição com Zagallo.
Segundo o dirigente, foi ele
próprio que pediu ao treinador para escrever uma carta
afirmando que a empresa
não interferia na escalação
da equipe. Em depoimento
no ano ano passado, o técnico disse que redigiu o documento por vontade própria.
Como já fez no ano passado, Teixeira, sem ser incomodado pelos parlamentares, voltou a dizer que o
acordo com a Nike é o maior
entre as principais seleções
de futebol do planeta.
Com menos de 30 minutos
de sessão, porém, o famoso
contrato foi deixado de lado
pelos parlamentares.
A partir de então, os assuntos variaram entre a vida
econômica pessoal de Teixeira, como o movimento de
seu bar no Rio de Janeiro, o
contrato que a CBF negocia
com a AmBev e questões
ainda mais distantes da origem da CPI da Câmara.
Em seu depoimento, Teixeira deu até sua opinião
pessoal sobre o fim da lei do
passe e sobre o calendário do
futebol brasileiro e ouviu o
deputado Olímpio Pires
(PDT-MG) dizer quais os
motivos que o fazem evitar
os estádios de futebol.
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