DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico do São Caetano, Muricy Ramalho, diz não temer que o Paulista, que jogará com um só atacante, fique na retranca na primeira final do Estadual. "Não tenho medo de retranca. Não vejo problema com isso. Ganhamos do União São João e do Ituano, que jogaram assim", diz o técnico.
O time do ABC, no entanto, mostrou ter dificuldades com esse tipo de postura no jogo contra o Peñarol, na última quinta-feira, pela Libertadores. O time uruguaio, disposto a arrancar um empate no Anacleto Campanella, veio escalado em um 4-5-1. Conseguiu seu objetivo e criou chances até para vencer.
"Porque temos jogado contra times que agridem muito e temos muita força no contra-ataque, dizem que não podemos vencer uma retranca. Não é verdade", diz Muricy. "Mas acho que o jogo vai ser aberto. Eles tem muitos moleques, são o melhor ataque do Paulista. Vai ser uma final bonita."
O técnico desdenhou do tabu de que o São Caetano jamais perdeu do Paulista. "Não creio em tabus nem em retrospecto nem em superstição. Não tem favorito", disse Muricy, que ontem de manhã comandou reconhecimento de gramado no Pacaembu. Ele não esconde que prefere o 4-4-2 contra o esquema do Paulista. "Não dá para usar três zagueiros para marcar um só atacante", disse o técnico, que terá a volta de Gilberto, mas não poderá contar com Anderson Lima, suspenso. Fábio Santos o substituirá. (MVM E PGA)


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