DIOGO PINHEIRO
DA FOLHA CAMPINAS

Desacreditado, o Paulista iniciou a disputa pelo Estadual perdendo de goleada para o Palmeiras por 5 a 2, em São Paulo, e com um único patrocínio na camisa.
Hoje, quando entrar no gramado do Pacaembu, o uniforme do time estará valendo R$ 100 mil.
Esse foi o preço negociado pela diretoria do clube para que quatro patrocinadores estampassem suas marcas na camisa do time.
Segundo o presidente do Paulista, Eduardo Palhares, ao menos três empresas o procuraram durante a semana para estampar suas marcas no uniforme do time nas finais. Uma delas ofereceu R$ 80 mil, de acordo com o dirigente. "Mas priorizamos as que já estavam nos apoiando o Paulista."
Só na terceira rodada o clube "loteou" a camisa. E nem os parceiros originais acreditaram muito no time ao longo do torneio.
A rede de escolas de inglês Wise Up, a única desde o início, pagou R$ 36 mil pela primeira fase. A agência de automóveis Manzini, que entrou na terceira rodada, também fechou só para a etapa inicial, por R$ 6 mil. O terceiro acerto foi uma permuta, com a loja de material de construção C&C que fornece tintas para o Paulista.
O quarto patrocinador (molhos culinários Jimmi) só apareceria na reta final do Estadual: fechou contrato apenas para o jogo contra a Ponte, nas quartas-de-final.
Para a semifinal, os quatro renovaram a parceria, mas só para os jogos contra o Palmeiras.
Após garantir a vaga na decisão, o clube manteve as quatro marcas na camisa, mas recebeu o dobro do valor que vinha ganhando.
Os dirigentes de Jundiaí querem aproveitar a boa fase do time e fechar um novo patrocínio para a disputa do Brasileiro da Série B.


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