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Reforços
esquentam
a reserva
DA REPORTAGEM LOCAL
O São Paulo contratou
um meio de campo novo
para 2010: Rodrigo Souto,
Cléber Santana, Léo Lima
e Marcelinho Paraíba.
Também chegaram Cicinho e Carlinhos Paraíba,
alas, mas que podem ser
escalados no meio -e foram, durante o Estadual.
Todos tiveram várias
chances ao longo do Campeonato Paulista, mas só
um deles se firmou titular.
Rodrigo Souto é o jogador que faz companhia a
três jogadores que já estavam no elenco tricolor no
fim de 2009: Hernanes,
Jorge Wagner e Marlos.
Para o técnico Ricardo
Gomes, é tudo questão de
adaptação. "É como se cada um deles fosse um solista e viesse para cá tocar
em uma banda", compara.
"Quem já estava aqui
tem vantagem mesmo
nesta disputa por posição,
mas, com o tempo, todo
mundo se encaixa", falou.
"O Carlinhos Paraíba, por
exemplo, passou dois meses aqui sem nem sequer
falar", disse o treinador.
O diretor de futebol
João Paulo de Jesus Lopes
não usa o termo decepção,
mas evidencia a insatisfação da cúpula do clube
com o desempenho de alguns atletas.
"Não imaginávamos que
o Cicinho estivesse tão fora de forma", afirma Jesus
Lopes. "Esperávamos
muito mais dele."
Marcelinho Paraíba
"ainda deve", segundo o
cartola. "Precisa se enquadrar taticamente."
Tal situação faz do banco de reservas do São Paulo um dos mais caros do
Brasil -talvez empatado
com o Corinthians, time
em que nem todos os reforços justificaram suas
contratações.
"O investimento foi
muito alto. Não só financeiro, mas emocional também", diz o vice de futebol
Carlos Augusto Barros e
Silva. "Por isso este time
pode fazer mais."
(MF)
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