DA REPORTAGEM LOCAL

Baltazar, o presidente da Atletas de Cristo, ficou eternizado como o Artilheiro de Deus, mas agora ele quer ser mais reconhecido como um empresário de Cristo.
Como atacante, ele fez muita fama no Grêmio, marcando o gol do título do Brasileiro de 1981.
""Hoje, sou empresário de jogadores. Virei um agente Fifa", diz Baltazar, que também tem jogadores que não são atletas de Cristo. Murilo, do Fluminense, e Augusto, do Frontale Kawasaki, são alguns de seus clientes.
""Comecei a levar a palavra de Deus em 1979 no Grêmio. Ia marcando gols e falando de Deus. Agora tenho outras formas."
Baltazar tem estreitado laços internacionais com a Atletas de Cristo e conhecido o mercado no exterior. ""Nos anos 80 e 90, era uma novidade a nossa causa. Hoje, a Atletas de Cristo não chama tanto a atenção. Mas o número de membros ainda é considerável e vem aumentando em outros países, como Japão, Espanha e Itália. Há uma coalização internacional. Alex Dias Ribeiro, nosso diretor, está nos EUA em congresso."
Ele entende que alguns membros da nova geração de atletas de Cristo estão sendo perseguidos por pastores que querem se aproveitar da fama dos atletas.
""Alguns pastores tentam monopolizar o atleta porque ele leva mais fiéis para a igreja", disse.
O ex-goleiro João Leite, hoje político, diz que antes as Igrejas pouco aceitavam jogadores. ""As Igrejas tinham dificuldade em aceitar os atletas porque eram poucos jogadores que iam até elas." (RBU)


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