DO ENVIADO A MONTRÉAL

Os técnicos da FIA (entidade máxima do automobilismo) podem brecar, em Montréal, a maior ascensão de uma equipe de F-1 nos últimos anos. Ao menos dois componentes do 006, o carro da BAR, serão investigados.
Primeiro, a asa traseira. A BAR saiu de Nurburgring (Alemanha), há duas semanas, sob suspeita de que a lâmina superior de seu aerofólio é flexível. Em retas, a peça cederia à pressão do ar. Com menos resistência, o carro ganharia velocidade. As regras proíbem mobilidade em peças do chassi.
A equipe inglesa também contaria com um sistema ilegal de aquecimento dos freios antes das corridas. As desconfianças partiram da Itália. O caso do aerofólio está na revista "Autosprint". A questão dos freios saiu da Ferrari.
Pelas características do circuito canadense, a expectativa é que Jenson Button e Takuma Sato voltem a andar bem em Montréal. Os treinos livres para o GP do Canadá começam hoje, ao meio-dia.


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