São Paulo, domingo, 11 de julho de 2004

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PINGUE-PONGUE

Atleta crê em 3º pódio olímpico seguido do país

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de um ano e meio afastada das pistas por causa de uma gravidez complicada, Luciana Diniz-Knippling resolveu retornar no ano passado. Mãe dos gêmeos Pedro e Paulo, a amazona, que começou a saltar ainda nos anos 80, vive seu melhor momento. "Tudo tem a hora certa de acontecer. Meu momento é este", diz. (ALF)

Folha - Por que você decidiu tentar somente agora a vaga na equipe brasileira?
Luciana Diniz-Knippling -
Tudo tem seu momento certo. Antes não tinha interesse em participar e até vendi meus cavalos antes dos Jogos. Mas agora vivo um bom momento.

Folha - O fato de morar na Alemanha, uma das potências do hipismo, deu condições para melhorar seu desempenho?
Luciana -
Sem dúvida. No Brasil, disputei os torneios de juniores e de amazonas. Não tinha mais nada para ganhar lá. Por isso vim para a Alemanha em 1989. No começo, voltava mais. Mas, desde que me casei [com Andreas Knippling, em 2001] e tive meus filhos Pedro e Paulo, as visitas são mais raras.

Folha - No começo, foi difícil se acostumar com a cultura alemã?
Luciana -
Não. Anteriormente já havia morado na Alemanha. Não estranhei nada.

Folha - Você mantém contato com outros cavaleiros do Brasil?
Luciana -
Nos vemos mais em competições, mas converso com alguns. Falei com o Rodrigo Pessoa [que disputa prova em Calgary, no Canadá] por telefone. Costumo ver também o Bernardo e o Doda.

Folha - Qual é a expectativa dessa equipe brasileira?
Luciana -
É preciso decidir quem será o quarto cavaleiro, mas é uma boa equipe. No dia da prova, porém, tudo pode acontecer. Há a pressão da Olimpíada. Os cavalos não são máquinas e também sentem. Em Sydney, por exemplo, o Rodrigo Pessoa teve um problema desses [com Baloubet, sua montaria, que refugou].

Folha - É possível conquistar a terceira medalha seguida?
Luciana -
Acredito que temos chance de chegar ao pódio tanto no concurso individual como na Copa das Nações.


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