da Reportagem Local

A candidatura brasileira a 2006 pode ter só dois votos em julho do ano que vem, quando será definido o país-sede da Copa do Mundo.
Dos 24 membros do Comitê Executivo da Fifa, apenas 3 devem votar no Brasil.
Além de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, Nicolás Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana, e Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino, formariam um bloco sul-americano.
Mas a candidatura da Inglaterra já ganhou o apoio do governo argentino. O presidente Carlos Menem chegou a usar broche da campanha inglesa. Grondona recebeu carta de Tony Blair, primeiro-ministro britânico, e pode acabar cedendo ao lobby inglês.
Leoz, por razões políticas, dificilmente não votaria no Brasil. O país, porém, terá dificuldades em conseguir votos além do continente.
A África do Sul conta com os quatro votos de seu continente e o do presidente da Fifa, Joseph Blatter.
A Alemanha e a Inglaterra disputam um bloco europeu de sete votos -é dado como certo que o escocês David Will vai votar na Inglaterra.
Representantes da Concacaf e da Oceania tendem a seguir a posição de Blatter.
Os quatro votos asiáticos devem ir para uma candidatura européia -possivelmente a Alemanha, que é apoiada pela Uefa. (RBu)


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