São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 2006

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Novato supera supertécnicos em arrancada

DA REPORTAGEM LOCAL

Dunga não tinha experiência como treinador. Mas seu retrospecto nas cinco primeiras partidas no comando da seleção brasileira bate com folga o que aconteceu em igual período com os quatro treinadores mais badalados do país nos últimos anos.
As quatro vitórias e um empate acumulados até agora por Dunga deixam, em diferentes graus, Vanderlei Luxemburgo, Emerson Leão, Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira para trás.
O primeiro, hoje no Santos, teve três vitórias, um empate e uma derrota nos cinco primeiros jogos em que comandou a seleção. Leão registrou dois triunfos, duas igualdades e um revés.
Scolari teve péssimo início, com duas vitórias e três derrotas. Na terceira passagem pela seleção, Parreira teve uma vitória nos cinco jogos iniciais, além de dois empates e duas derrotas.
Ontem, Dunga disse que a entrada de Ronaldinho no segundo tempo, aliada à permanência de Kaká em campo, já estava prevista e que ela não aconteceu porque o Equador teve um jogador expulso no primeiro tempo.
"Já ia fazer [a alteração], já ia pôr os dois juntos, mas o que não estava pensando era no Elano fazendo a do Dudu", disse o treinador, referindo-se ao fato de seu xodó fazer uma função mais defensiva com a entrada de Ronaldinho na vaga do volante.
Dunga ainda pôde celebrar a obediência de seus comandados. Ronaldinho, por exemplo, fez de tudo para mostrar que não estava incomodado com a reserva. "Todo mundo tem que ser humilde para ficar no banco."
Disputado em um estádio lotado, o jogo de ontem voltou a registrar as invasões de campo que se tornaram corriqueiras nos jogos do Brasil na Europa. O alvo preferencial dos invasores -foram pelo menos cinco- era Ronaldinho. A segurança sueca até que mostrou mais rigor na retirada desses fãs.


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