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Novato supera supertécnicos em arrancada
DA REPORTAGEM LOCAL
Dunga não tinha experiência como treinador. Mas seu
retrospecto nas cinco primeiras partidas no comando
da seleção brasileira bate
com folga o que aconteceu
em igual período com os quatro treinadores mais badalados do país nos últimos anos.
As quatro vitórias e um
empate acumulados até agora por Dunga deixam, em diferentes graus, Vanderlei Luxemburgo, Emerson Leão,
Luiz Felipe Scolari e Carlos
Alberto Parreira para trás.
O primeiro, hoje no Santos, teve três vitórias, um
empate e uma derrota nos
cinco primeiros jogos em
que comandou a seleção.
Leão registrou dois triunfos,
duas igualdades e um revés.
Scolari teve péssimo início, com duas vitórias e três
derrotas. Na terceira passagem pela seleção, Parreira
teve uma vitória nos cinco jogos iniciais, além de dois empates e duas derrotas.
Ontem, Dunga disse que a
entrada de Ronaldinho no
segundo tempo, aliada à permanência de Kaká em campo, já estava prevista e que
ela não aconteceu porque o
Equador teve um jogador expulso no primeiro tempo.
"Já ia fazer [a alteração], já
ia pôr os dois juntos, mas o
que não estava pensando era
no Elano fazendo a do Dudu", disse o treinador, referindo-se ao fato de seu xodó
fazer uma função mais defensiva com a entrada de Ronaldinho na vaga do volante.
Dunga ainda pôde celebrar
a obediência de seus comandados. Ronaldinho, por
exemplo, fez de tudo para
mostrar que não estava incomodado com a reserva. "Todo mundo tem que ser humilde para ficar no banco."
Disputado em um estádio
lotado, o jogo de ontem voltou a registrar as invasões de
campo que se tornaram corriqueiras nos jogos do Brasil
na Europa. O alvo preferencial dos invasores -foram
pelo menos cinco- era Ronaldinho. A segurança sueca
até que mostrou mais rigor
na retirada desses fãs.
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