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AUTOMOBILISMO
Organização quer evitar território em Níger
Ameaça terrorista leva o Rali Dacar a adotar ponte aérea
das agências internacionais
A organização do Rali Dacar-Cairo decidiu ontem recorrer a
uma ponte aérea para fugir de
possíveis ataques terroristas, caso
o comboio tentasse percorrer o
território de Níger, na África.
Segundo a agência France Presse, 64 caminhões, 144 motos e 150
carros serão embarcados em
aviões russos Antonov, que sairão
da capital nigerina, Niamey, em
direção à Líbia. O Brasil tem 11 representantes na competição.
Foram suprimidas as quatro
etapas, mais uma de descanso,
previstas para ocorrer em Níger.
A caravana havia chegado na manhã de ontem ao país.
O diretor da prova, o francês
Jean-Claude Killy, afirmou que a
operação de transporte deve tomar quatro ou cinco dias. A previsão é de que o rali seja retomado
na segunda, já em território líbio.
O alerta sobre os eventuais ataques terroristas havia partido do
Ministério das Relações Exteriores francês. O Departamento de
Estado dos EUA também emitira
comunicado sobre a possibilidade de o rali se tornar um alvo.
De acordo com um observador
francês, grupos terroristas foram
vistos em Níger. Especula-se que
poderiam se tratar de integrantes
do GIA (Grupo Islâmico Armado), da Argélia, ou rebeldes do
Chade. Argélia e Chade mantém
fronteiras com Níger.
Não é a primeira vez que o rali
enfrenta problema no país. Em
1997, os organizadores foram
obrigados a modificar o percurso
por ""motivos de segurança".
Iniciado no último dia 6, o rali
tinha previsto passar pelo Senegal, Burkina Fasso, Mali, Líbia e
Egito, onde será concluído no
próximo dia 23.
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