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São Paulo estende série e irrita rival
Time passeia, crava 3 a 1, faz torcida gritar olé; Corinthians reage com jogadas duras e não evita 12º tropeço no clássico
Roger e Magrão peitam são-paulinos, mas truculência não faz equipe engrenar; campeão brasileiro agora está invicto há 21 partidas
LUÍS FERRARI
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
O tabu continua. O São Paulo
impôs ontem um 3 a 1 ao Corinthians e completou 12 jogos de
invencibilidade contra o rival.
O resultado do clássico deixou o time de Muricy Ramalho
na zona de classificação do Paulista. É o terceiro, atrás de Santos e São Caetano, duas posições à frente do rival do Parque
São Jorge. Mais: ampliou para
21 jogos a seqüência invicta do
atual campeão brasileiro.
A dúzia de jogos sem bater o
rival igualou também outra escrita histórica. O time do Morumbi devolveu a seqüência de
12 jogos sem vencer o clássico
entre 1976 e 1979 -marca que
seria mais ampla se os 3 a 2 do
Brasileiro de 2005, jogo apitado por Edílson Pereira de Carvalho, não tivesse sido anulado.
Efemérides à parte, o resultado de ontem deve incentivar
ainda mais o "complexo de vira-lata" do Corinthians.
Um exemplo disso pode ser
visto pela metade do segundo
tempo. Os gritos de "olé" da
torcida são-paulina começavam a surgir, e o time articulava
uma jogada pela esquerda.
Com o lance já paralisado por
falta, Roger entrou duro em Jadílson, com os dois pés sobre a
bola. Mais tarde, Magrão levou
o cartão vermelho ao perder a
paciência e acertar Leandro,
que tentava firulas sobre o volante. Depois, Roger ainda discutiria com um gandula.
O complexo de inferioridade
tem tudo para continuar nas
estréias dos dois times em outras competições. Enquanto o
São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira para estrear
na Taça Libertadores diante do
chileno Audax, o Corinthians,
na semana que vem, vai a Pirambu (SE), jogar contra o clube local pela Copa do Brasil.
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