São Paulo, sábado, 12 de junho de 2010

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Cidade preserva o africâner e não se vê como racista

DO ENVIADO A ORÂNIA

Orânia é uma utopia branca no meio de um país negro. Fundada em 1991, a cidade procura se manter racialmente pura explorando uma controversa brecha da Constituição sul-africana, que assegura a existência de comunidades "culturais" autônomas.
Para moradores, Orânia não é racista, mas sim preserva a cultura africâner. Para morar ali, é preciso aprovação da comunidade, o que na prática exclui negros e mestiços.
O local exibe símbolos de "soberania", como bandeira e moeda (o ora) próprias. O rand também é aceito, mas, ao usar a moeda "local", ganha-se desconto.
No ano passado, a população teve pequeno aumento, de 20 pessoas. Foram 7 bebês nascidos e 13 pessoas que vieram de fora. (FZ)


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