São Paulo, sábado, 12 de junho de 2010

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Copa enfrenta teste de segurança

"Jogo da Al Qaeda", Inglaterra x EUA contará com reforço policial por temor de ação terrorista

DE SÃO PAULO

EUA e Inglaterra fazem hoje um dos jogos mais aguardados da Copa da África do Sul. Não só pelo que o confronto promete dentro do gramado, mas pelo que representa no extracampo.
A partida, válida pelo Grupo C, é considerada de alto risco por ser um dos alvos preferenciais de grupos terroristas. EUA e Inglaterra lideram as invasões no Iraque e no Afeganistão.
Há quase um mês, o comando militar iraquiano divulgou a prisão de Azzam Saleh Misfar Al Qahtani, alto membro da Al Qaeda.
Ele admitiu fazer parte de um plano de atentado no confronto Inglaterra x EUA, pela Copa. Por conta disso, a partida ficou conhecida como o "Jogo da Al Qaeda".
Oficialmente, o governo sul-africano minimiza a possibilidade de ataque terrorista. Embora não divulguem, por questões de segurança, o quanto o contingente policial será reforçado para a partida, os organizadores da Copa terão uma atenção especial para esse evento, que ocorrerá em Rustenburgo.
Principalmente porque no setor VIP do estádio Royal Bafokeng estará o vice-presidente dos EUA, Joe Biden.
A segurança nas imediações da arena será reforçada pela presença de helicópteros, canhões de água, veículos militares e cães farejadores de bombas.
O embaixador dos EUA na África do Sul, Donald Gips, que acompanhará Biden no jogo, declarou que o governo norte-americano vem trabalhando com a organização do Mundial para garantir a segurança de sua equipe.
Esta não será a primeira vez que uma partida de Copa envolvendo os EUA não se restringirá às quatro linhas.
No Mundial da França, em 1998, os americanos, que desde aquela época eram alvos preferenciais de terroristas, enfrentaram o Irã. Os países estavam rompidos diplomaticamente desde a Revolução Islâmica (1979). Antes do jogo, as seleções trocaram flores. O Irã venceu por 2 a 1.


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