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Ação contra o pleito está parada
DA SUCURSAL DO RIO
Carlos Alberto de Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol e adversário de
Ricardo Teixeira, até hoje não reconhece o resultado da eleição.
Ele lembra que, na véspera do
pleito da CBF, uma decisão da
Justiça após ação impetrada por
seu grupo político deixava em
aberto a possibilidade de cancelar
o resultado das urnas.
Antes da eleição, a juíza da 4ª
Vara Cível do Rio, Rosalina Martins de Abreu, indeferiu uma liminar pedida por Oliveira e se mostrou favorável à realização da eleição. Em seu despacho, no entanto, afirmou que nada impede ""a
anulação da deliberação da assembléia, caso sejam comprovadas as ilegalidades no estatuto".
Ela deu ainda 15 dias para a CBF
se pronunciar sobre o estatuto,
que, de acordo com a oposição,
não respeita, ao determinar um
colégio eleitoral mais restrito, o
que escreve a Lei Pelé.
Mas, segundo Oliveira, até hoje
a ação não foi julgada pela 4ª Vara
Cível da Barra da Tijuca.
Para ele, o colégio eleitoral é
manipulado por Teixeira, que
não aceita abri-lo para clubes de
outras divisões, já que seria mais
difícil controlá-lo.
Já um outro grupo de oposição,
que reunia uma série de ONGs
contrárias à administração de
Teixeira e era encabeçado por
Márcio Braga, ex-presidente do
Flamengo, achava que a eleição tinha que ser remarcada, organizada e fiscalizada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
(SR)
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