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São Paulo, domingo, 12 de outubro de 2003

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Ação contra o pleito está parada

DA SUCURSAL DO RIO

Carlos Alberto de Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol e adversário de Ricardo Teixeira, até hoje não reconhece o resultado da eleição.
Ele lembra que, na véspera do pleito da CBF, uma decisão da Justiça após ação impetrada por seu grupo político deixava em aberto a possibilidade de cancelar o resultado das urnas.
Antes da eleição, a juíza da 4ª Vara Cível do Rio, Rosalina Martins de Abreu, indeferiu uma liminar pedida por Oliveira e se mostrou favorável à realização da eleição. Em seu despacho, no entanto, afirmou que nada impede ""a anulação da deliberação da assembléia, caso sejam comprovadas as ilegalidades no estatuto".
Ela deu ainda 15 dias para a CBF se pronunciar sobre o estatuto, que, de acordo com a oposição, não respeita, ao determinar um colégio eleitoral mais restrito, o que escreve a Lei Pelé.
Mas, segundo Oliveira, até hoje a ação não foi julgada pela 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca.
Para ele, o colégio eleitoral é manipulado por Teixeira, que não aceita abri-lo para clubes de outras divisões, já que seria mais difícil controlá-lo.
Já um outro grupo de oposição, que reunia uma série de ONGs contrárias à administração de Teixeira e era encabeçado por Márcio Braga, ex-presidente do Flamengo, achava que a eleição tinha que ser remarcada, organizada e fiscalizada pelo Tribunal Superior Eleitoral. (SR)



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