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Dirigente verá o duelo "dividido"
DA REPORTAGEM LOCAL
A escalação veio na lata:
"Amauri, Triel, Macalé,
Alexandre e Cláudio; Matinha e Tuíra; Lucinho, Paguetti, Lincoln e Raimundinho. Esse time quase ganhou do Santos de Pelé".
Quem pensa que a escalação acima, um dos bons
times do Goiás nos anos
70, veio de um torcedor esmeraldino fanático está
bastante enganado.
É do superintendente
Marco Aurélio Cunha que
vem a surpreendente paixão pelo rival que o São
Paulo tenta superar hoje
no caminho do tetracampeonato Brasileiro.
"Parte da minha família
é de lá. Então, nas minhas
férias de julho, sempre ia
para Goiânia e via os jogos.
Realmente passei a torcer
pelo Goiás. Assisti à construção do Serra Dourada",
revelou o dirigente, que,
em 1991, acabou como vice
do seu clube de coração, o
São Paulo, trabalhando como médico no Bragantino.
A revelação de que Marco Aurélio também é torcedor do Goiás acabou
saindo do lado do inimigo:
Raimundo Queiroz, presidente do clube goiano.
"O Marco Aurélio é nosso torcedor. Ele nunca será considerado um rival
para nós", afirmou.
Apesar de admitir que a
empatia com o Goiás é verdadeira, Marco Aurélio assegurou que hoje a situação é outra. "Claro que vou
torcer para o São Paulo.
Não tem essa de estar dividido. Gostava do Goiás na
adolescência, tenho boas
amizades lá, mas a cabeça
está no São Paulo."
Curiosamente, o palpite
hoje é modesto. "Acredito
no empate. O Goiás é duro
em casa", afirmou ele.
(TA)
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