São Paulo, domingo, 12 de novembro de 2006

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Dirigente verá o duelo "dividido"

DA REPORTAGEM LOCAL

A escalação veio na lata: "Amauri, Triel, Macalé, Alexandre e Cláudio; Matinha e Tuíra; Lucinho, Paguetti, Lincoln e Raimundinho. Esse time quase ganhou do Santos de Pelé".
Quem pensa que a escalação acima, um dos bons times do Goiás nos anos 70, veio de um torcedor esmeraldino fanático está bastante enganado.
É do superintendente Marco Aurélio Cunha que vem a surpreendente paixão pelo rival que o São Paulo tenta superar hoje no caminho do tetracampeonato Brasileiro.
"Parte da minha família é de lá. Então, nas minhas férias de julho, sempre ia para Goiânia e via os jogos. Realmente passei a torcer pelo Goiás. Assisti à construção do Serra Dourada", revelou o dirigente, que, em 1991, acabou como vice do seu clube de coração, o São Paulo, trabalhando como médico no Bragantino.
A revelação de que Marco Aurélio também é torcedor do Goiás acabou saindo do lado do inimigo: Raimundo Queiroz, presidente do clube goiano.
"O Marco Aurélio é nosso torcedor. Ele nunca será considerado um rival para nós", afirmou.
Apesar de admitir que a empatia com o Goiás é verdadeira, Marco Aurélio assegurou que hoje a situação é outra. "Claro que vou torcer para o São Paulo. Não tem essa de estar dividido. Gostava do Goiás na adolescência, tenho boas amizades lá, mas a cabeça está no São Paulo."
Curiosamente, o palpite hoje é modesto. "Acredito no empate. O Goiás é duro em casa", afirmou ele. (TA)


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