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FUTEBOL
Após quebrar série invicta do Al Ahly, time quer surpreender São Paulo
Árabe supremo, Al Ittihad agora luta por "algo mais"
DA REPORTAGEM LOCAL
O Al Ittihad já tem o que comemorar. Mesmo depois de ver a Fifa proibir a presença de seus três
reforços contratados especialmente para o Mundial, o time da
Arábia Saudita conseguiu superar
as quartas-de-final do torneio e
agora enfrenta o São Paulo,quarta-feira, na luta pela vaga na final.
Ainda que não consiga galgar
um novo degrau, o Al Ittihad reservou seu espaço na história do
torneio intercontinental.
Ao sair como vencedor do confronto que apontou o rival do time brasileiro na semifinal, venceu
o Al Ahly por 1 a 0, ganhou destaque por ter acabado com uma série invicta de 55 jogos que a equipe egípcia ostentava e, de quebra,
pôde celebrar o título simbólico
de melhor clube do mundo árabe.
O técnico do Al Ahly, Manuel
José, destacava antes do Mundial
o fato de sua equipe e o Al Ittihad
já chegarem ao Japão com uma rivalidade regional acirrada, apesar
de disputarem torneios continentais distintos.
A "proeza", sobretudo depois
do baque que o time sofreu às vésperas de estrear -foi informado
que Pedrinho, Marcão e Lima não
poderiam jogar o Mundial por terem sido contratados fora dos
prazos estipulados pela federação
saudita-, levou o técnico Anghel
Iordanescu à euforia.
"Quero parabenizar meus jogadores. Estou muito orgulhoso. Isso foi especial", disse o treinador
romeno após o jogo.
Agora, segundo Iordanescu
com a confiança renovada, o Al Ittihad pretende dar o passo seguinte e se tornar de fato a grande
zebra do Mundial, eliminando o
São Paulo e indo à decisão. "Não
nos resta muita opção se precisarmos trocar jogadores, mas por
sorte essa vitória nos dará muita
confiança", completou.
Mas não foi fácil para o time
saudita ir da depressão à alegria.
No jogo que abriu o Mundial de
Clubes, foi o Al Ahly que começou pressionando. Com uma formação ofensiva, montado no 3-4-3, o clube egípcio criou duas
chances de abrir o marcador ainda na primeira etapa, ambas com
Motab, o atacante mais adiantado
do campeão africano.
O Al Ittihad, que atuou no 4-4-2
à européia -com duas linhas de
quatro jogadores e dois atacantes
à frente- e apostava no contragolpe para chegar ao gol, só passou a igualar as coisas no fim da
etapa inicial. Kallon teve duas
chances de pôr a equipe à frente.
No segundo tempo, bem mais
equilibrado, as chances de gol rarearam. Somente a 12 minutos do
fim do tempo normal é que o Al
Ittihad foi às redes.
Após falha do goleiro El Hadary
em cruzamento, o meia Mohamed Noor foi mais rápido que a
zaga e tocou para o gol vazio.
"Uma hora tínhamos que perder. Infelizmente aconteceu no
momento errado", lamentou o
técnico do Al Ahly.
Com agências internacionais
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