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TÊNIS
País pega Suécia por vaga na elite
Em casa, Brasil revê algoz da Copa Davis
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil pegará um rival de más
lembranças para voltar à elite da
Copa Davis. Ontem, em Londres,
a ITF, federação internacional,
sorteou a Suécia como adversário
na repescagem do torneio, de 22 a
24 de setembro. O duelo, no Brasil, não tem sede definida.
Foi contra os suecos que o Brasil
saiu do Grupo Mundial ao perder
por 3 a 2, de virada, no carpete de
Helsinborg, no primeiro confronto entre ambos na história. Ali, o
país deu adeus à elite do torneio.
Fernando Meligeni, capitão da
seleção brasileira, comemorou o
sorteio. "Vai ser importante jogar
em casa e poder escolher o piso e a
velocidade da bola", afirmou.
Como mandante, as outras opções ao Brasil seriam Suíça (de
Roger Federer, melhor tenista do
mundo) e Espanha (de Rafael Nadal, o segundo no ranking).
"São equipes fortes, mas podemos bater a Suécia aqui no Brasil", completou Meligeni. Se cruzasse com Alemanha, Áustria, Eslováquia ou Romênia, o Brasil seria visitante. Com a Holanda, um
novo sorteio seria feito para definir a localidade do confronto.
A Suécia caiu do Grupo Mundial para a repescagem após ser
batida por 5 a 0 pela Argentina,
em Buenos Aires, no saibro. Seu
melhor tenista é Thomas Johansson, número 20 do mundo. A tendência é que o piso seja o escolhido pela equipe brasileira: a Suécia
não tem nenhum grande especialista em quadra de terra batida.
Por isso, os suecos consideram
o confronto com o Brasil como
um dos mais difíceis do sorteio.
Segundo a Confederação Brasileira de Tênis, Minas Gerais saiu
na frente para garantir as exigências impostas para sediar o duelo.
Miguel Bechara, presidente da
Federação Mineira de Tênis, disse
que Belo Horizonte está apta para
receber o confronto com os suecos. A idéia dele, que afirma ter
interesse do governo estadual para o duelo, é realizar o jogo no ginásio do Mineirinho e bater o recorde de público da Copa Davis:
27.200 pessoas, na final entre Espanha e EUA, em Sevilha-2004.
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