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São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2003

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Marcos puxa dia de desabafo no Palmeiras

DA REPORTAGEM LOCAL

Os jogadores do Palmeiras vieram com o discurso pronto (""Só trabalhando a gente sai dessa situação") na reapresentação após a derrota para o Náutico, mas não foi o que se viu no treinamento.
Os atletas mais conversaram do que treinaram. Foram 40 minutos de discussão, nos quais quem mais falou foi o goleiro Marcos, e menos de meia hora treinando finalizações, principal deficiência.
O cenário se repetiu entre os dirigentes, que tiveram oficialmente um dia cheio de reuniões.
Como se conversa sempre sobre quem não está, o tema foi Jair Picerni, que ontem tirou folga para ir a Porto Alegre e receber um prêmio como melhor treinador de 2002, quando foi vice da Libertadores com o São Caetano.
Já, em 2003, a história é outra: má campanha na segunda divisão e muita pressão para derrubá-lo dentro do Parque Antarctica.
Na reapresentação, os jogadores nem sabiam o porquê de Picerni estar ausente. "Parece que foi por um problema pessoal dele", justificou o volante Correa.
Outros não escondiam que já se preparam para a queda do treinador. "Independente (sic) do que vai acontecer, vamos trabalhar. Não podemos nos lamentar", disse o atacante Thiago Gentil.
O jogo de sábado contra o São Raimundo é decisivo para o futuro do técnico. Uma derrota ou um empate selariam sua demissão. Por enquanto, ele permanece.
Para piorar, Picerni não contará com Magrão, que, com estiramento, ficará fora um mês.


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