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Marcos puxa dia de desabafo no Palmeiras
DA REPORTAGEM LOCAL
Os jogadores do Palmeiras vieram com o discurso pronto (""Só
trabalhando a gente sai dessa situação") na reapresentação após
a derrota para o Náutico, mas não
foi o que se viu no treinamento.
Os atletas mais conversaram do
que treinaram. Foram 40 minutos
de discussão, nos quais quem
mais falou foi o goleiro Marcos, e
menos de meia hora treinando finalizações, principal deficiência.
O cenário se repetiu entre os dirigentes, que tiveram oficialmente
um dia cheio de reuniões.
Como se conversa sempre sobre
quem não está, o tema foi Jair Picerni, que ontem tirou folga para
ir a Porto Alegre e receber um
prêmio como melhor treinador
de 2002, quando foi vice da Libertadores com o São Caetano.
Já, em 2003, a história é outra:
má campanha na segunda divisão
e muita pressão para derrubá-lo
dentro do Parque Antarctica.
Na reapresentação, os jogadores nem sabiam o porquê de Picerni estar ausente. "Parece que
foi por um problema pessoal dele", justificou o volante Correa.
Outros não escondiam que já se
preparam para a queda do treinador. "Independente (sic) do que
vai acontecer, vamos trabalhar.
Não podemos nos lamentar", disse o atacante Thiago Gentil.
O jogo de sábado contra o São
Raimundo é decisivo para o futuro do técnico. Uma derrota ou um
empate selariam sua demissão.
Por enquanto, ele permanece.
Para piorar, Picerni não contará
com Magrão, que, com estiramento, ficará fora um mês.
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