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Briga campal coloca São Caetano em risco
DA REPORTAGEM LOCAL
A pancadaria generalizada ao
final do 1 a 1 contra o América do
México, encerrado na madrugada
de ontem e que classificou o São
Caetano para as quartas-de-final
da Taça Libertadores (vai enfrentar o Boca Juniors), pode trazer
prejuízos ao clube brasileiro.
Nestor Benítez, assessor de imprensa da Conmebol, disse à Folha que o assunto é "complexo" e
que a entidade está esperando o
mais rápido possível pelo informe
do árbitro sobre o acontecimento.
Segundo Benítez, pelas imagens
da TV, "os dois times estão envolvidos e devem ser punidos". "Precisamos agir rápido, pois na próxima semana há jogos das quartas-de-final. Há argumentos contra todos, e qualquer punição poderá ser tomada", afirmou ele, referindo-se ao fato de os jogadores
do São Caetano, imitando águias
(animal que simboliza o América), terem provocado os rivais.
O palco da confusão foi o estádio mexicano Azteca. A briga começou ao término do jogo. Sob a
alegação de terem sido ironizados, atletas do América foram para cima dos do São Caetano. Os
torcedores invadiram o gramado,
e até carrinhos de mão foram jogados contra os policiais.
O goleiro Sílvio Luiz torceu o
tornozelo ao se jogar no túnel do
vestiário, e seu reserva na partida,
Fabiano, levou três pontos na cabeça após troca de socos. A polícia
prendeu sete torcedores, e dez
pessoas ficaram feridas.
Ontem, a diretoria do América
afirmou que vai punir seus jogadores envolvidos na briga e enviou uma carta com um pedido de
desculpas à CBF e o São Caetano.
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