DA REPORTAGEM LOCAL

De renegado a camisa 10 do Palmeiras. Essa é história recente do meio-campista Adãozinho, 35, no time.
Depois de chegar a treinar separado do grupo e até negociar sua saída do clube quando o técnico ainda era Jair Picerni, o mais veterano atleta do grupo palmeirense voltou ao time titular no clássico com o Santos -por determinação do interino Wilson Coimbra, que queria uma equipe experiente naquele clássico.
Agora ganhou também a confiança de Estevam Soares, a ponto de o treinador optar por "esperar um pouquinho mais" para recolocar Pedrinho, recém-recuperado de uma contusão muscular, no time titular.
"No futebol, eu já não me surpreendo com mais nada", afirma Adãozinho, a respeito de sua queda e ascensão nos últimos meses.
"A única coisa que me magoou nesse período foi dizerem que sou "baladeiro". E eu não sou. Isso nunca vou esquecer", reclama. "O que entristece é você pensar que está no grupo, mas não está", completa o atleta, que diz já ter enfrentado em campo Gerson Sodré, atual auxiliar técnico no Palmeiras.
"Foi em 1994. Eu jogava pelo Alfenense. Ele era do Uberlândia. Ele diz que tem a mesma idade que eu, mas não acredito", brinca. (PGA)


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