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Holandês abre espaço para a
ofensividade
DA REPORTAGEM LOCAL
Em seu terceiro Mundial seguido dirigindo seleções, o técnico holandês
Guus Hiddink sempre torna seus times mais ofensivos, dá ênfase à qualidade
de passes e aos desarmes.
Só que, para obter essas
qualidades, o treinador se
adapta às peculiaridades
do time que comanda.
Foi assim com a Holanda, no Mundial de 1998,
com a Coréia do Sul, em
2002, e é assim, agora,
com Austrália, em 2006.
Levou os dois primeiros
países às semifinais.
Hiddink diz que gosta de
trabalhar em times nacionais porque pode construí-los com sua cara.
As três seleções que dirigiu em Copas tiveram
aproveitamento acima de
80% nos passes, melhor do
que a média dos times participantes. A Austrália
chegou a 85,7% de passes
certos, percentual superior a Holanda e Coréia.
O time australiano já tinha bom desempenho no
quesito mesmo antes da
chegada de Hiddink, em
2005. Mas, nas finalizações, houve mudança.
Os australianos concluíram 21 vezes a gol contra o
Japão. É mais do que o dobro da média da equipe na
Copa das Confederações
de 2005. Holanda e Coréia
também tinham bom
aproveitamento no item.
Ainda subiu o número
de desarmes australianos,
de 120 para 137, quase
15%. O mesmo aconteceu
nas outras seleções.
Mas Hiddink adotou na
Austrália o sistema tático
4-4-2, diferente do 3-5-2
coreano. E seu time atual é
mais forte fisicamente do
que os rápidos coreanos.
Ficou a rotatividade entre titulares, que o levou a
escalar Wilkishire, deixando Cahill de fora. Os australianos reclamaram,
mas o elogiaram pelas trocas após o intervalo.
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