Asiáticos sobram em confronto diante da Grécia, que mantém jejuns em Copas, e "lamentam" vitória magra

Coreia do Sul 2
Lee Jung-soo, aos 7min do 1º tempo;
Park Ji-sung, aos 7min do 2º tempo
Grécia 0

RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO

A Grécia ampliou ontem uma série de marcas negativas em Mundiais. Alcançou a média de três gols sofridos por jogo. Continuou sem fazer nenhum em Copas. E manteve a escrita de só perder no torneio. Seu adversário, a Coreia do Sul, passeou em Port Elizabeth.
"Acho que o resultado foi justo", disse o volante grego Tziolis, constatando o que não só os números mas também o futebol exibido pelas equipes deixou claro: os asiáticos sobraram em campo.
Não somente porque o zagueiro Lee Jung-soo marcou logo aos 7min e desmontou qualquer estratégia que o técnico alemão Otto Rehhagel pudesse ter imaginado.
Mas porque os 2 a 0 no estádio Nelson Mandela Bay acabaram sendo um "presente" sul-coreano ao oponente europeu, que escapou de uma goleada histórica.
"Se tivéssemos mais calma, poderíamos ter um resultado ainda melhor", admitiu o técnico Huh Jung-moo, ciente de que o saldo de gols poderá ser fundamental para definir o segundo classificado da chave -se a Argentina confirmar o favoritismo e terminar na primeira colocação.
Isso poderá pesar ainda mais depois da próxima rodada, quando a Coreia do Sul vai enfrentar os argentinos.
Se os sul-americanos vencerem e a Nigéria passar pelos gregos, em confrontos que acontecerão na quinta-feira, a rodada derradeira poderá reunir uma verdadeira decisão de grupo entre as seleções africana e asiática.
"Em termos de fazerr gols, poderia ter sido melhor para nós", completou Huh.
Segundo o Datafolha contou, a Grécia arriscou apenas seis conclusões ao gol de Jung Sung-ryong. Já os sul-coreanos chutaram 16 vezes contra a meta de Tzorvas.
Uma delas veio após dois dribles de Park, meia do Manchester United. A maior prova de que 2 a 0 foi pouco.


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