DA REPORTAGEM LOCAL

Com a saída de Renata Castro do cargo, o médico Eduardo de Rose assumiu, provisoriamente, a diretoria médica da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos).
Renata pediu afastamento na última quinta-feira, dia em que a CBDA divulgou nota informando que 2 dos 4 testes antidoping de Rebeca Gusmão apresentavam manipulação da urina colhida durante o Pan. Foram constatados dois DNAs diferentes, o que comprova mais de uma amostra de urina no mesmo frasco de exame.
De Rose foi o manda-chuva do antidoping no Pan do Rio. Ontem, ele negou que tenha havido falhas no procedimento dos testes na competição.
"Não houve erro. A dispensa da escolta [que acompanha o atleta] pode ocorrer, é uma praxe em algumas questões de logística", disse o médico.
Anteontem, Adriana Salazar -que trabalhou como voluntária no Pan-07 e era a responsável por acompanhar Rebeca até a sala do antidoping- afirmou à TV Globo que tinha sido impedida de entrar no recinto. Segundo ela, sob a justificativa de que havia muitos atletas e dois escoltas na sala.
De Rose ainda explicou que não é ilegal divulgar um caso positivo de doping antes da análise da amostra B. Toda vez em que algum atleta é submetido a um exame são colhidos dois frascos (A e B) da mesma urina.


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