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Organização cita ganhos do torneio
DA REPORTAGEM LOCAL
O Comitê Organizador
do Pan-Americano informa que o evento vai produzir um legado positivo
em todos os setores e não
apenas no esporte.
Em nota à Folha, o Co-Rio elencou 13 itens para
detalhar os ganhos em infra-estrutura geral da cidade, tema no qual recebeu parte das críticas.
Nos transportes, listam
a construção de uma rotatória e de uma passarela, a
duplicação de uma avenida, as reformas em estações de trem e a ampliação
do aeroporto Santos Dumont como contrapartida
dos investimentos.
No quesito saneamento,
é citada uma dragagem na
Lagoa Rodrigo de Freitas.
Sobre a falta de planejamento de legado para erguer as obras, o órgão explica que seguiu recomendações do Comitê Olímpico Internacional de evitar
instalações permanentes
sem uso futuro ao torneio.
A Prefeitura do Rio promete fazer parcerias com
a iniciativa privada e com
confederações esportivas
para assegurar o pós-uso
das praças criadas no autódromo de Jacarepaguá.
"Não vai haver elefante
branco", diz Ruy Cezar,
secretário especial do Pan.
Sobre as reviravoltas do
velódromo, ele afirma que
"existem poucas coisas semelhantes no Brasil e por
isso vai haver interesse."
Responsável pelo Complexo Esportivo Deodoro,
que vai abrigar hipismo,
hóquei, pentatlo moderno
e tiro, o Governo Federal
afirma ter estratégia de
exploração pós-torneio.
De acordo com Ricardo
Leyser, da Secretaria de
Acompanhamento do
Pan, uma parceria será
montada com os militares
para povoar o espaço.
Acordo semelhante já
existe e não rendeu os frutos esperados. Em 2003,
os Ministérios do Esporte
e da Defesa se juntaram
para levar crianças carentes ao acervo esportivo das
Forças Armadas. A estrutura poderia receber 32
mil pessoas, mas, três
anos depois, nem 5.000
estavam inscritas.
(GR)
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