São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011 |
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Corinthians interrompe arrancada PAULISTA Sem brilho, equipe até mostra empenho, mas só empata Paulista 0 Corinthians 0 RODRIGO MATTOS ENVIADO ESPECIAL A JUNDIAÍ Não há pentacampeões, não há Libertadores. A nova realidade do Corinthians é ter um time comum e muito esforçado para disputar jogos no interior de São Paulo. E foi essa equipe média que apenas empatou por 0 a 0 com o Paulista, ontem, em Jundiaí. O resultado travou a arrancada no Estadual. A atual formação corintiana tem mais velocidade e empenho, como demonstrou ontem, ao correr debaixo do forte calor de Jundiaí. Mas também tem dificuldade de desequilibrar um confronto contra o modesto Paulista. Era um jogo rápido e quase igual em seu início. Esse ritmo provocava alternância de chances na primeira etapa -o Paulista meteu uma bola na trave de Júlio César. O Corinthians ia melhor quando seus meias apressavam os passes. Foi assim que, pouco antes do intervalo, Ramírez deu belo passe por cobertura para Alessandro. Livre na área e com a bola quicando na sua frente, o lateral isolou. Logo depois, Rone Dias driblou dois rivais e chutou por cima, ao tentar encobrir Júlio César. Tentava um daqueles lances em que Ronaldo costumava superar o goleiro com facilidade. O brilho, porém, esteve longe do estádio Jaime Cintra na partida de ontem. "Criamos bem, mas precisamos acertar as conclusões", declarou Jorge Henrique ao sair de campo. Até o ritmo da partida, que era forte no início, caiu na segunda etapa por conta do desgaste das equipes. O Paulista, mais uma vez, começou mais desperto e quase fez o gol em nova bola na trave, de Barboza. O técnico Tite decidiu então apelar para seu banco. Willian, Paulinho e Morais entraram nos lugares de Danilo, Jucilei e Ramírez. O time recuperou sua velocidade, mas continuava sem um jogador decisivo. "Talvez tenhamos tido mais volume, mas não a pontaria calibrada", disse Alessandro. Mesmo em desvantagem, após a expulsão de Paulinho, o Corinthians corria e pressionava. Mostrava o empenho que a torcida pede desde a queda na Libertadores. Só que, quando a bola sobrou para Willian, no último lance, em frente ao gol, ele chutou mal. Ao final, a torcida corintiana aplaudiu. Texto Anterior: Juca Kfouri: O adeus mais difícil Próximo Texto: Prancheta do PVC: O que falta ao líder Índice | Comunicar Erros |
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