São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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PRANCHETA DO PVC

O que falta ao líder

KLEBER FOI o destaque da vitória do Palmeiras, surpreendente líder do Paulistão, sobre o Americana. Fez o gol, recebeu camisa da seleção de parte da torcida e determinou o assunto da entrevista de Felipão. O rodízio de faltas sobre ele irrita o treinador, com razão. Mas há uma razão extra para que ele aconteça: Kleber não é centroavante.
Ao mesmo tempo em que cobra atenção dos árbitros ao revezamento dos que caçam o principal atacante do Palmeiras, Felipão pede a contratação de um centroavante. Não se trata de tirar Kleber dessa função em todas as partidas, mas de ter opção de jogo diferente.
Kleber pode ser a referência do ataque, principalmente quando Valdivia estiver apto para ser seu parceiro, chegando do meio-campo para fazer tabelas.
Em outras horas, Kleber sairia da área, como segundo atacante que sempre foi. No Palmeiras campeão paulista em 2008, Alex Mineiro era o centroavante. Kleber rodava pelo ataque.
Felipão esbarra na falta de opções para ter certeza de que sua equipe luta pelo título estadual. O time joga melhor fora de casa porque tem espaço contra rivais que também tentam atacar.
Sua dificuldade é encontrar espaço em defesas bem montadas, como a do Americana de sábado. Nesse caso, é preciso ter opções para mudar o jeito da equipe jogar. Como? Contratando mais um centroavante.
Kleber melhorou quando o time perdeu Lincoln e saiu do 4-2-3-1 para ter mais um homem no ataque. Com Dinei, podia se movimentar mais. Com Patrik, Kleber volta a jogar sozinho entre os zagueiros. E mesmo se Adriano "Michael Jackson" fosse o escolhido, jogaria pela direita, com Luan à esquerda e Tinga centralizado. Kleber prossegue em seu "Thriller", preso entre os zagueiros, apanhando deles.

JOGO DO ESPETÁCULO

Na quarta, jogam os times com o futebol mais espetacular do planeta. Arsenal, melhor ataque da Champions, e Barcelona, melhor ataque do Espanhol. O clássico da arte tem o requinte de Messi, que não marcou ante o Sporting Gijón, mas jogou 31 vezes na temporada e fez 38 gols. Continua centralizado no ataque, no 4-3-3 do Barça, sem ser exatamente centroavante. Um ponta de lança que arma, circula pelos lados e finaliza.


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