São Paulo, domingo, 14 de março de 2004

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O PERSONAGEM

Para treinador, seleção-tampão lutará por bronze

DA REPORTAGEM LOCAL

O americano Rob Derksen, 43, se define como um "andarilho". Em meados dos 90, descobriu um filão: dirigir equipes que buscam participar de Jogos Olímpicos. Classificou a Austrália para Atlanta-96, mas falhou na tentativa seguinte, de levar Guam para Sydney-00.
Dessa vez, pegou uma seleção já classificada, mas trabalhou duro para inventar um time. Apesar das dificuldades, fala grosso. "Vamos lutar por medalhas", declarou à Folha, anteontem, por telefone. (FSX)

Folha - Como surgiu o convite para ser técnico da Grécia?
Rob Derksen -
Em 2001, o Baltimore Orioles me pediu para fazer isso. Eu não estava certo se iria conseguir formar um time. Nunca tive idéia de quantos descendentes de gregos havia por aqui. Rodei todo o país. Comecei em novembro de 2001, visitei universidades, times profissionais, amadores...

Folha - Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou?
Derksen -
Às vezes chegava em alguém muito bom, mas descobria que ele não poderia tirar passaporte grego. Era decepcionante.

Folha - Quanto acabou o processo de seleção?
Derksen -
Ainda não acabou. Estou no Arizona, avaliando alguns jogadores. Até agora observei 200 e selecionei 16. Ainda preciso escolher mais seis para completar o grupo. Vou encerrar essa seleção em dois meses.

Folha - O que você espera conseguir em Atenas?
Derksen -
Eu acho que o time é bom, sinceramente. Muitos foram profissionais. O ouro vai ser uma tarefa difícil, porque Cuba e Japão são muito fortes. Mas o bronze é uma meta real.



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